Seaxnēat must have been an important deity during Anglo-Saxon Heathen times. However, we know clo... more Seaxnēat must have been an important deity during Anglo-Saxon Heathen times. However, we know close to nothing — if anything, at all — about him. In the following essay I propose a new (or not so new) approach, deepening the understanding about Seaxnēat, hopefully bringing him a little further from the mists in which he is living in our days. The average understanding There are only two instances in which the name Seaxnēat appears. They are exhaustively mentioned in any text about him: the continental baptismal vow in Old Saxon or Old Frisian or Old Frankish and Essex royal genealogies.The first one reads: ec forsacho allum diaboles uuercum and uuordum, Thunaer ende Uuoden ende Saxnot ende allum them unholdum the hira genotas sint I forsake all the devil's works and words, Þunor and Wōden and Seaxnēat and all the unholy (ones) who are their companions The latter reads:
Nota do tradutor: Sim, este é um texto de uma religião africana. Todavia, a Ásatrú e o paganismo ... more Nota do tradutor: Sim, este é um texto de uma religião africana. Todavia, a Ásatrú e o paganismo germânico de maneira geral carecem de um texto sobre o assunto. O culto ancestral foi algum comum em vários povos animistas pré-cristãos. Tirando muito pouca coisa evidente por si mesma e que é relativa ao conteúdo das religiões africanas (como a reencarnação que é uma ideia desconhecida dos povos germânicos), esse texto serve como um grande auxílio àqueles que buscam uma forma de honrar seus ancestrais na atualidade, pois a maioria das noções expressas é realmente pagã em sua essência. A importância do culto aos ancestrais reside no conhecimento que ele fornece a nós que nossa existência atual não é "tudo o que existe". A visão de mundo do Ifa pode ser pensada como a representação espiritual da teoria da relatividade de Einstein. Nossa crença e prática de culto aos antepassados faz com que o intervalo de tempo que Einstein acreditou deve existir entre o passado, o presente e o futuro. No Ifa, entendemos que o mundo invisível de nossos antepassados falecidos combina com o mundo visível da natureza e da cultura humana para formar uma única verdade orgânica. Através do ritual, superamos o relacionamento entre o passado e o presente e, no processo, melhoramos o futuro. O processo ritual de culto aos antepassados pode nos fornecer mudanças profundas e quantificáveis em nossas vidas cotidianas. Mas o conceito muitas vezes encontra-se com a resistência. Por exemplo, muitos anos atrás eu vi um cliente que estava no começo dos seus quarenta anos e tinha recebido seu Ph.D. em filosofia da Universidade de Chicago. Ela estava interessada tanto academicamente quanto pessoalmente nas formas de adivinhação não tradicionais. Seu "projeto" pessoal era um livro sobre a astrologia do ponto de vista de um acadêmico. Ela imediatamente se atraiu pela beleza e poder do Ifa e dentro de poucos meses tinha recebido seus guerreiros (Esu, Ososi, Ogun e Osun) e tinha sofrido vários outros pequenos ritos de iniciação. Uma e outra vez, ela se maravilhou com a conexão que sentia e com o poder oferecido pelo Ifa. Ela estava tão apaixonada pelo que ela sentiu que ela me disse que queria se tornar uma sacerdotisa de Yemonja/Olukun, sua orisa guardiã. Durante este período, ela veio para a adivinhação com frequência. Com uma única exceção, ela seguiu todos os sacrifícios e ofertas prescritos. A única exceção era que ela não ofereceria orações e alimentos ao espírito de seu pai morto. A primeira vez que ela foi chamada a fazê-lo, ela não mencionou seus conflitos internos. Mas o Ifa simplesmente não vai deixar você deslizar, então a necessidade de culto aos antepassados — e de lidar com ela o pai em particular — começou a aparecer em todas as leituras.
A primavera chegou, e a Sol já voltou a dar sinais de seu humor fervente em suas caminhadas pelo ... more A primavera chegou, e a Sol já voltou a dar sinais de seu humor fervente em suas caminhadas pelo céu de Tiw. Na internet, entretanto, nada de novo: esta continua sendo o local onde doutores na própria opinião querem formar seitas. No paganismo é impossível falar de liberdade sem falar de verdade e opinião, na atualidade. Só que a discussão sobre a verdade e opinião já passou faz muito tempo do seu terceiro milênio de existência, sendo conhecida desde pelo menos Platão e Parmênides, no ocidente, sem que uma resposta definitiva possa ter sido dada. A maioria das pessoas hoje em dia acha essa discussão simplesmente enfadonha demais, e diz que tudo é opinião. Isso não está exatamente errado. Entretanto, não está totalmente certo, na maneira que esotéricos e místicos sugerem, como se toda e qualquer opinião fosse válida. A verdade na atualidade é temida pelo que a mentalidade judaico-cristã fez com ela. Para o cristianismo, a verdade equivale ao seu deus, e tudo que é verdadeiro em última instância deriva desse deus ou de seu filho. Isso é algo que foi percebido por filósofos como Friedrich Nietzsche, que argumenta que o deus cristão é a verdade máxima, comumente escrita com letra maiúscula, e que a verdade é e só pode ser divina. O bem, seguindo a noção platônica, também se equivale a deus. Tudo o que não pertence ao reino do deus cristão ou é falso, ou é mau. Ainda assim, a noção de " verdade " não nasce com o cristianismo, e nem significou, antes dele, o mesmo que estamos acostumados dentro da sociedade judaico-cristã em que vivemos. Essa noção da verdade como algo divino vai ser visto em tempos tão tardios quanto os de Locke, e expresso na tradição jurídica de se jurar a verdade por sobre o livro sagrado dos cristãos, no qual o filósofo inglês irá afirmar que sem a crença no deus cristão (ou seja, na verdade última), não é possível ser uma pessoa confiável. Se a verdade emana do deus cristão e alguém não está nos domínios dele, essa pessoa, logicamente, não poderia falar utilizando-se da verdade. Entretanto, hoje internet é a grande rede que conecta vários pensamentos, através do espaço e do tempo. E uma parte essencial dos pensamentos são as palavras que usamos como eixos que os sustentam. A história das palavras pode nos dizer muito para essa discussão sobre verdade, opinião e liberdade. Graças à internet, qualquer um pode ter uma visão mais ampla de como as palavras estão interconectadas entre os diversos povos. Uma palavra nunca é suficiente em si mesma, e como Saussure bem corretamente afirma, cada uma depende das outras no próprio idioma para ser compreendida, sendo então definida em oposição às outras.
Sonne Heljarskinn " O meio ambiente e a paisagem perderam sua inocência e misticismo. A racionali... more Sonne Heljarskinn " O meio ambiente e a paisagem perderam sua inocência e misticismo. A racionalidade do homem moderno e sua constante exigência de entendimento e explicação constituem os maiores obstáculos para nossa compreensão do mundo de ideias de nossos primeiros ancestrais ". (Stefan Brink) RESUMO: O presente texto tem o objeto de analisar, na documentação das Eddas (em prosa e poética), textos medievais sobre a cultura escandinava pré-cristã, bem como em estudos mais recentes, principalmente o de Hilda Roderick Ellis, o problema da origem, do significado, e do culto aos álfar (elfos), em especial nos povos germânicos da Escandinávia. Busca apresentar alguns pontos que evidenciem sua importância para os povos que os cultuavam, bem como as diferenças perante os povos próximos, além de uma análise etimológica das palavras relacionadas aos álfar na antiga cultura escandinava. Tendo em vista as dificuldades ao se analisar uma cultura transmitida oralmente quando esta é cristalizada na língua escrita, este artigo propõe então a destacar as semelhanças dos elfos com outros elementos da cultura dos povos do norte europeu, como as Dísir e o Culto aos Ancestrais. Dessa maneira, evidenciamos, seguindo a linha de estudiosos como Ellis e Turville-Petre, as semelhanças que existem entre aspectos da antiga cultura pagã escandinava que geralmente são tomados como divergentes e sem associação entre si. Palavras chave: letramento na Escandinávia, elfos, álfar, culto aos ancestrais. ABSTRACT: The present work has as its objective to analyze, in the Eddic documentation (both poetic and prose), medieval texts about the pre-Christian Scandinavian culture as well
Como existe muita controvérsia sobre " o que " é o reconstrucionismo e muitas pessoas o criticam ... more Como existe muita controvérsia sobre " o que " é o reconstrucionismo e muitas pessoas o criticam sem sequer entender, vamos tentar apresentar o que ele é, e o que ele não é, do nosso ponto de vista enquanto reconstrucionistas (já que não-reconstrucionistas vivem dizendo o que é, do ponto de vista deles). O reconstrucionismo é um método de análise. A maioria das religiões que conhecemos possui uma longa tradição ininterrupta, e fontes escritas como livros, que lhes servem de guias na vida e como códigos morais. O Heathenry reconstrucionista não tem isso. Assim, é necessário saber o que nos irá informar sobre nossa prática nos dias atuais. As fontes primárias que temos são todas registros produzidos por convertidos ou produzidas muito tempo após a conversão. Entre as principais das fontes destacadas temos: Eddas, Sagas, poemas e épicos medievais, registros históricos em latim, códigos de leis, com nórdicos ou anglo-saxões, folclore, grimórios mágicos, achados arqueológicos e pedras ou objetos com runas gravadas. Muitas dessas fontes possuem ou influência cristã, ou necessitam de um aparato técnico e de conhecimento específico para serem interpretadas, os reconstrucionistas consideram de grande valia também livros, artigos e teses acadêmicas sobre o assunto. Essas fontes são capazes de nos colocar o mais próximo possível do entendimento do que elas significaram de fato para os povos antigos. Nenhum reconstrucionista toma (ou deveria tomar) opiniões acadêmicas a ferro e fogo, silenciando o debate com argumentos do tipo ad verecundiam, ou seja, apelando à falácia de autoridade. Como nosso conhecimento é baseado no entendimento que temos, e sempre que surgem novas evidências mais ele se aprimora, algumas vezes ideias são revistas e deixadas de lado. A ideia do reconstrucionismo não é usar os textos para justificar ideias, muitas vezes falaciosas, pré-concebidas, mas checar se o que entendemos está de fato em conformidade com o que é mais provável ou possível de ser verdade. O reconstrucionismo, partindo desses pressupostos desenvolve toda uma nova abordagem da religião. Em vez de se focar em preencher os espaços aparentemente vazios com opinião pessoal ou UPG (sigla em inglês para Conhecimento Pessoal Não-Verificado), o reconstrucionista busca entender firmemente a estrutura daquilo que sobrou e através de seus estudos remover a influência cristã e objetivos políticos (muitas vezes contrários ao Heathenry tribal antigo) da informação, visando lapidá-la para torná-la novamente utilizável.
O presente texto é uma introdução à religião Ásatrú. Busca debater aspectos iniciais para aqueles... more O presente texto é uma introdução à religião Ásatrú. Busca debater aspectos iniciais para aqueles que estão tendo seus primeiros contatos com o paganismo nórdico.
Seaxnēat must have been an important deity during Anglo-Saxon Heathen times. However, we know clo... more Seaxnēat must have been an important deity during Anglo-Saxon Heathen times. However, we know close to nothing — if anything, at all — about him. In the following essay I propose a new (or not so new) approach, deepening the understanding about Seaxnēat, hopefully bringing him a little further from the mists in which he is living in our days. The average understanding There are only two instances in which the name Seaxnēat appears. They are exhaustively mentioned in any text about him: the continental baptismal vow in Old Saxon or Old Frisian or Old Frankish and Essex royal genealogies.The first one reads: ec forsacho allum diaboles uuercum and uuordum, Thunaer ende Uuoden ende Saxnot ende allum them unholdum the hira genotas sint I forsake all the devil's works and words, Þunor and Wōden and Seaxnēat and all the unholy (ones) who are their companions The latter reads:
Nota do tradutor: Sim, este é um texto de uma religião africana. Todavia, a Ásatrú e o paganismo ... more Nota do tradutor: Sim, este é um texto de uma religião africana. Todavia, a Ásatrú e o paganismo germânico de maneira geral carecem de um texto sobre o assunto. O culto ancestral foi algum comum em vários povos animistas pré-cristãos. Tirando muito pouca coisa evidente por si mesma e que é relativa ao conteúdo das religiões africanas (como a reencarnação que é uma ideia desconhecida dos povos germânicos), esse texto serve como um grande auxílio àqueles que buscam uma forma de honrar seus ancestrais na atualidade, pois a maioria das noções expressas é realmente pagã em sua essência. A importância do culto aos ancestrais reside no conhecimento que ele fornece a nós que nossa existência atual não é "tudo o que existe". A visão de mundo do Ifa pode ser pensada como a representação espiritual da teoria da relatividade de Einstein. Nossa crença e prática de culto aos antepassados faz com que o intervalo de tempo que Einstein acreditou deve existir entre o passado, o presente e o futuro. No Ifa, entendemos que o mundo invisível de nossos antepassados falecidos combina com o mundo visível da natureza e da cultura humana para formar uma única verdade orgânica. Através do ritual, superamos o relacionamento entre o passado e o presente e, no processo, melhoramos o futuro. O processo ritual de culto aos antepassados pode nos fornecer mudanças profundas e quantificáveis em nossas vidas cotidianas. Mas o conceito muitas vezes encontra-se com a resistência. Por exemplo, muitos anos atrás eu vi um cliente que estava no começo dos seus quarenta anos e tinha recebido seu Ph.D. em filosofia da Universidade de Chicago. Ela estava interessada tanto academicamente quanto pessoalmente nas formas de adivinhação não tradicionais. Seu "projeto" pessoal era um livro sobre a astrologia do ponto de vista de um acadêmico. Ela imediatamente se atraiu pela beleza e poder do Ifa e dentro de poucos meses tinha recebido seus guerreiros (Esu, Ososi, Ogun e Osun) e tinha sofrido vários outros pequenos ritos de iniciação. Uma e outra vez, ela se maravilhou com a conexão que sentia e com o poder oferecido pelo Ifa. Ela estava tão apaixonada pelo que ela sentiu que ela me disse que queria se tornar uma sacerdotisa de Yemonja/Olukun, sua orisa guardiã. Durante este período, ela veio para a adivinhação com frequência. Com uma única exceção, ela seguiu todos os sacrifícios e ofertas prescritos. A única exceção era que ela não ofereceria orações e alimentos ao espírito de seu pai morto. A primeira vez que ela foi chamada a fazê-lo, ela não mencionou seus conflitos internos. Mas o Ifa simplesmente não vai deixar você deslizar, então a necessidade de culto aos antepassados — e de lidar com ela o pai em particular — começou a aparecer em todas as leituras.
A primavera chegou, e a Sol já voltou a dar sinais de seu humor fervente em suas caminhadas pelo ... more A primavera chegou, e a Sol já voltou a dar sinais de seu humor fervente em suas caminhadas pelo céu de Tiw. Na internet, entretanto, nada de novo: esta continua sendo o local onde doutores na própria opinião querem formar seitas. No paganismo é impossível falar de liberdade sem falar de verdade e opinião, na atualidade. Só que a discussão sobre a verdade e opinião já passou faz muito tempo do seu terceiro milênio de existência, sendo conhecida desde pelo menos Platão e Parmênides, no ocidente, sem que uma resposta definitiva possa ter sido dada. A maioria das pessoas hoje em dia acha essa discussão simplesmente enfadonha demais, e diz que tudo é opinião. Isso não está exatamente errado. Entretanto, não está totalmente certo, na maneira que esotéricos e místicos sugerem, como se toda e qualquer opinião fosse válida. A verdade na atualidade é temida pelo que a mentalidade judaico-cristã fez com ela. Para o cristianismo, a verdade equivale ao seu deus, e tudo que é verdadeiro em última instância deriva desse deus ou de seu filho. Isso é algo que foi percebido por filósofos como Friedrich Nietzsche, que argumenta que o deus cristão é a verdade máxima, comumente escrita com letra maiúscula, e que a verdade é e só pode ser divina. O bem, seguindo a noção platônica, também se equivale a deus. Tudo o que não pertence ao reino do deus cristão ou é falso, ou é mau. Ainda assim, a noção de " verdade " não nasce com o cristianismo, e nem significou, antes dele, o mesmo que estamos acostumados dentro da sociedade judaico-cristã em que vivemos. Essa noção da verdade como algo divino vai ser visto em tempos tão tardios quanto os de Locke, e expresso na tradição jurídica de se jurar a verdade por sobre o livro sagrado dos cristãos, no qual o filósofo inglês irá afirmar que sem a crença no deus cristão (ou seja, na verdade última), não é possível ser uma pessoa confiável. Se a verdade emana do deus cristão e alguém não está nos domínios dele, essa pessoa, logicamente, não poderia falar utilizando-se da verdade. Entretanto, hoje internet é a grande rede que conecta vários pensamentos, através do espaço e do tempo. E uma parte essencial dos pensamentos são as palavras que usamos como eixos que os sustentam. A história das palavras pode nos dizer muito para essa discussão sobre verdade, opinião e liberdade. Graças à internet, qualquer um pode ter uma visão mais ampla de como as palavras estão interconectadas entre os diversos povos. Uma palavra nunca é suficiente em si mesma, e como Saussure bem corretamente afirma, cada uma depende das outras no próprio idioma para ser compreendida, sendo então definida em oposição às outras.
Sonne Heljarskinn " O meio ambiente e a paisagem perderam sua inocência e misticismo. A racionali... more Sonne Heljarskinn " O meio ambiente e a paisagem perderam sua inocência e misticismo. A racionalidade do homem moderno e sua constante exigência de entendimento e explicação constituem os maiores obstáculos para nossa compreensão do mundo de ideias de nossos primeiros ancestrais ". (Stefan Brink) RESUMO: O presente texto tem o objeto de analisar, na documentação das Eddas (em prosa e poética), textos medievais sobre a cultura escandinava pré-cristã, bem como em estudos mais recentes, principalmente o de Hilda Roderick Ellis, o problema da origem, do significado, e do culto aos álfar (elfos), em especial nos povos germânicos da Escandinávia. Busca apresentar alguns pontos que evidenciem sua importância para os povos que os cultuavam, bem como as diferenças perante os povos próximos, além de uma análise etimológica das palavras relacionadas aos álfar na antiga cultura escandinava. Tendo em vista as dificuldades ao se analisar uma cultura transmitida oralmente quando esta é cristalizada na língua escrita, este artigo propõe então a destacar as semelhanças dos elfos com outros elementos da cultura dos povos do norte europeu, como as Dísir e o Culto aos Ancestrais. Dessa maneira, evidenciamos, seguindo a linha de estudiosos como Ellis e Turville-Petre, as semelhanças que existem entre aspectos da antiga cultura pagã escandinava que geralmente são tomados como divergentes e sem associação entre si. Palavras chave: letramento na Escandinávia, elfos, álfar, culto aos ancestrais. ABSTRACT: The present work has as its objective to analyze, in the Eddic documentation (both poetic and prose), medieval texts about the pre-Christian Scandinavian culture as well
Como existe muita controvérsia sobre " o que " é o reconstrucionismo e muitas pessoas o criticam ... more Como existe muita controvérsia sobre " o que " é o reconstrucionismo e muitas pessoas o criticam sem sequer entender, vamos tentar apresentar o que ele é, e o que ele não é, do nosso ponto de vista enquanto reconstrucionistas (já que não-reconstrucionistas vivem dizendo o que é, do ponto de vista deles). O reconstrucionismo é um método de análise. A maioria das religiões que conhecemos possui uma longa tradição ininterrupta, e fontes escritas como livros, que lhes servem de guias na vida e como códigos morais. O Heathenry reconstrucionista não tem isso. Assim, é necessário saber o que nos irá informar sobre nossa prática nos dias atuais. As fontes primárias que temos são todas registros produzidos por convertidos ou produzidas muito tempo após a conversão. Entre as principais das fontes destacadas temos: Eddas, Sagas, poemas e épicos medievais, registros históricos em latim, códigos de leis, com nórdicos ou anglo-saxões, folclore, grimórios mágicos, achados arqueológicos e pedras ou objetos com runas gravadas. Muitas dessas fontes possuem ou influência cristã, ou necessitam de um aparato técnico e de conhecimento específico para serem interpretadas, os reconstrucionistas consideram de grande valia também livros, artigos e teses acadêmicas sobre o assunto. Essas fontes são capazes de nos colocar o mais próximo possível do entendimento do que elas significaram de fato para os povos antigos. Nenhum reconstrucionista toma (ou deveria tomar) opiniões acadêmicas a ferro e fogo, silenciando o debate com argumentos do tipo ad verecundiam, ou seja, apelando à falácia de autoridade. Como nosso conhecimento é baseado no entendimento que temos, e sempre que surgem novas evidências mais ele se aprimora, algumas vezes ideias são revistas e deixadas de lado. A ideia do reconstrucionismo não é usar os textos para justificar ideias, muitas vezes falaciosas, pré-concebidas, mas checar se o que entendemos está de fato em conformidade com o que é mais provável ou possível de ser verdade. O reconstrucionismo, partindo desses pressupostos desenvolve toda uma nova abordagem da religião. Em vez de se focar em preencher os espaços aparentemente vazios com opinião pessoal ou UPG (sigla em inglês para Conhecimento Pessoal Não-Verificado), o reconstrucionista busca entender firmemente a estrutura daquilo que sobrou e através de seus estudos remover a influência cristã e objetivos políticos (muitas vezes contrários ao Heathenry tribal antigo) da informação, visando lapidá-la para torná-la novamente utilizável.
O presente texto é uma introdução à religião Ásatrú. Busca debater aspectos iniciais para aqueles... more O presente texto é uma introdução à religião Ásatrú. Busca debater aspectos iniciais para aqueles que estão tendo seus primeiros contatos com o paganismo nórdico.
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