Repblica de Colombia

Corte Suprema de Justicia

C O R T E SUPREMA D E JUSTICIA
S A L A D E CASACIN P E N A L

JOS F R A N C I S C O ACUA V I Z C A Y A
Magistrado Ponente

STP6017-2016
R a d i c a c i n No. 84957

(Aprobado Acta No. 147)

Bogot. D . C . , o n c e ( 1 1 ) d e m a y o d e d o s m i l diecisis
(2016).

Decide

l a S e i l a l a impugnacin i n t e r p u e s t a p o r J H O N

BREINER

OTERO

ULCHUR,

a travs

de

apoderado,

c o n t r a e l f a l l o p r o f e r i d o e l 2 4 de febrero de 2 0 1 6 p o r l a
Sala Penal del Tribunal Superior del Distrito Judicied d e
Popayn, m e d i a n t e

e l cual

derechos

fundamentales

vulnerados

p o rlosJuzgados

deneg e l a m p a r o
invocados,
Segundo

Primero Penal d e lCircuito, Tercero

de los

supuestamente
Penal

Municipal,

Penal d e lCircuito y

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR. a travs de apoderado

Q u i n t o P e n a l d e l C i r c u i t o , t o d o s d e Popayn, y e l J u z g a d o
S e g u n d o P r o m i s c u o M u n i c i p a l d e Piendam, C a u c a .

ANTECEDENTES
Y
F U N D A M E N T O S D E L A ACCIN

As f u e r o n s i n t e t i z a d o s l o s f u n d a m e n t o s

d e l a accin e n e l

fallo constitucional d e p r i m e r a instancia:

Refiere el apoderado del accionante que: i) el seor John

Breiner Otero Ulchur se encuentra privado de la libertad
como imputado de la comisin del delito de "Acto Sexual
Con
Menor De 14 Aos", ii) El Juzgado 2 Promiscuo
Municipal con Funciones de Control de Garantas de
Piendam Cauca, impuso medida de aseguramiento de
privacin de la libertad intramural, la cual fue apelada y
confirmada por el Juzgado 3 Penal del Circuito de esta
ciudad, iii) Transcurrieron
ms de 60 das desde la
formulacin de la imputacin, sin que la Fiscala presentara
formulacin de la acusacin, por lo que solicit la libertad
por vencimiento de trminos del imputado. El Juzgado 2
Promiscuo Municipal de Piendam, acogiendo la tesis de la
Fiscala, que adujo que contaba con un trmino de 90 das
conforme a los artculos 294 y 175 del C.P.P, decidi negar
la solicitud que fue apelada, iv) El recurso fue resuelto por
el Juzgado 3 Penal del Circuito de Popayn que decidi
revocar la decisin devolviendo al Juzgado la actuacin, con
el fin de que se pronunciara sobre la procedencia o no de la
libertad por vencimiento de trminos, frente a lo consagrado
en el artculo 199 del Cdigo de la Infancia y la
Adolescencia,
v) El Juzgado 2 Promiscuo Municipal de
Piendam Cauca, en audiencia del 30 de septiembre de
2015,
neg la libertad por vencimiento de trminos por
estimar que es un beneficio, por la prohibicin del artculo
199 referido, decisin que fue apelada y confirmada por el
Juzgado
5 Penal del Circuito de Popayn. vi) En
consecuencia interpuso Habeas Corpus, el cual fue resuelto
por el Juzgado 2 Penal Municipal de Popayn, el 27 de
2

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

noviembre de 2015, considerando

que ya haba cosa
juzgada sobre el tema, incurriendo en la equivocacin de
considerar que el "derecho a la libertad incondicional" est
prohibido por el numeral 8 del artculo 199, pues no se trata
de un beneficio como la libertad provisional, sino de la
"libertad incondicional" por vencimiento de trminos. Dicha
decisin fue apelada, y confirmada por el Juzgado 1 Penal
del Circuito con funciones de conocimiento de Popayn,
argumentando
que a) no entrara en
discusiones
"bizantinas" sobre los argumentos del apelante (lo que
considera un irrespeto), b) la Fiscala tena un trmino de 90
das por lo cual no se produce la libertad por vencimiento de
trminos, cuando esta causal objetiva fue reconocida por el
Juzgado 3 Penal del Circuito y aceptada por el Juzgado 2
Penal Municipal de Popayn, desconocindose los principios
de cosa juzgada y seguridad jurdica, c) en la eventualidad
de que los trminos se hubieren vencido no se puede
desconocer el precedente jurisprudencial con ponencias de
la Dra. Mara del Rosario Gonzlez, "de la que los
funcionarios mencionados se han convertido en rehenes", y
del Dr. Jos Luis Barcel que establece la posibilidad de
descontar pena dentro del establecimiento carcelario y la
inaplicacin del artculo 199 cuando sta ensea que la
redencin es un derecho que se debe reconocer, vii) Agrega
que la Fiscala present el escrito de acusacin el 17 de
julio de 2015, cuando deba presentarlo entre el 24 de abril
y el 22 de junio de 2015 (60 das siguientes a la
formulacin de la imputacin - 23 de abril), segn el
contenido gramatical del artculo 317.4 del C.P.P., por lo que
el imputado adquiri el derecho a la "libertad incondicional"
a partir del 23 de junio de 2015.
Peticin: Solicita que las providencias relacionadas
sean
dejadas sin valor o revocadas, o lo que sea procedente, y en
cambio se disponga la "libertad incondicional"
de su
poderdante. ^

1 Fls. 2 6 3 - 2 6 5 - 9 4

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

E L F A L L O IMPUGNADO

L a S a l a P e n a l del T r i b u n a l S u p e r i o r d e lD i s t r i t o J u d i c i a l
de

Popayn neg l a proteccin c o n s t i t u c i o n a l

porque

"no ha habido

error de interpretacin normativa

vulneracin al debido proceso"

d e l accionante,

segn s u c r i t e r i o , "... la jurisprudencia

ha pronunciado

invocada

reiteradamente

ni

dado que,

de las Altas Cortes se

manifestando

que es aplicable

el artculo 199 de la Ley 1098 de 2006, y en esa medida, las

providencias

emitidas en virtud de la solicitud de libertad y su

apelacin y de la accin de Habeas Corpus y su impugnacin,

por los juzgados

accionados,

se encuentran

acordes a derecho,

pues siguen la lnea trazada por la Corte Suprema de

al referir el radicado
Mara del Rosario

Justicia,

37668 del 30 de mayo de 2012, M. P.

Gonzlez, para

conflaur la causal

objetiva

concluir

de libertad

que si bien

se

a que alude el

defensor, no es posible concederla, pues debe darse aplicacin

al artculo 199 precitado."
Cit,

^ -Resalta

adems, l o s f a l l o s

la Sala-

C S JS P ,1 3 mar.

2013,r a d .

40924. C S J SP, 2 4 nov. 2014, rad. 4 5 0 4 4 y l a Sentencia

T-518de 2014.3

P o r ltimo, conmin a l a p o d e r a d o j u d i c i a l d e l p e t i c i o n a r i o
del a m p a r o para que n oejerza maniobras dilatorias e n e l
proceso penal.^

2 Fls. 286-287
3 Fl. 287
4 Fl. 289

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

L A IMPUGNACIN

El apoderado
decisin

j u d i c i a l d e laccionante

reiterando

impugn l a a n t e r i o r

q u e l a libertad

provisional p o r

v e n c i m i e n t o d e trminos n o est p r o h i b i d a p o r e l artculo

199 d el a L e y 1098 d e2006, por cuanto e su n derecho
no u n subrogado

o beneficio.

Destac l a S e n t e n c i a

C S J STP, 2 j u l . 2015, rad.

80488,

S T P 8 4 4 2 - 2 0 1 5 , l a c u a l , segn s u opinin, "se ha ignorado

(o tal vez no ledo)" ^

F i n a l m e n t e , manifest q u e e s errneo c a l i f i c a r s u

actividad

p r o f e s i o n a l c o m o d i l a t o r i a "... puesto que en ningn caso ha

llevado

a la suspensin del trmite de los Juzgados

Fiscala. No faltaba
representado

ms que el ejercicio

se califique

como maniobra

o de la

de la Defensa
dilatoria.

de m

Si con sta

conminacin se trat de evitar la impugnacin que nos ocupa, no

se logr." ^

CONSIDERACIONES D E LA SALA

De

conformidad

Decreto

c o n l a preceptiva

d e l artculo

1 d e l

1382 d e l1 2d ejulio d e2 0 0 0 , e scompetente

esta

S a l a p a r a p r o n u n c i a r s e s o b r e l a impugnacin i n t e r p u e s t a
c o n t r a l a decisin p r o f e r i d a p o r l a S a l a P e n a l d e l T r i b u n a l
S u p e r i o r d e l D i s t r i t o J u d i c i a l d e Popayn.
Fl.
6F1.
5

310
313

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

R e q u i s i t o s de procedibilidad de la accin de tutela

La

tutela

e s u nm e c a n i s m o

d e proteccin

excepcional

frente a providencias judiciales, s uprosperidad

v a ligada

al cumplimiento d e estrictos requisitos d e procedibilidad

que

implican

u n acarga

planteamiento

como

para

e l actor,

tanto

e n s u

e n s u demostracin, c o m o

lo h a

expuesto la propia Corte Constitucional'^.

L a accin d e t u t e l a c o n t r a p r o v i d e n c i a s j u d i c i a l e s , e x i g e :

a.

Q u e l a cuestin q u e s e d i s c u t a

relevancia

b. Q u e

de

evidente

constitucional.

se h a y a n agotado todos

extraordinariospersona

resulte

d e defensa

afectada,

consumacin

de

salvo

losmedios

judicial

a l alcance

q u e se trate

u n

-ordinarios y
d el a

d e evitar

perjuicio

l a

iusfundamental

irremediable.

c. Q u e
que

s e c u m p l a e l requisito d e l ainmediatez,

l a tutela

razonable

se hubiere

y proporcionado

interpuesto

e n u n trmino

a partir del hecho

l a vulneracin

7 Sentencias C-590 de 0 8 dejunio de2005 y T-332 de 2006.

e s decir,

q u e origin

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

d. C u a n d o
quedar

s e trate d e u n a irregularidad procesal,

claro

q u e l a m i s m a tiene u n efecto

debe

decisivo

d e t e r m i n a n t e e n l a s e n t e n c i a q u e s e i m p u g n a y q u e atae
a los derechos fundamentales del accionante.

e . "Que la parte

adora

tanto

que generaron

los hechos

derechos
en

vulnerados

el proceso

identifique

razonable

la vulneracin

y que hubiere

judicial

de manera

siempre

alegado
que

como

los

tal vulneracin

esto

hubiere

sido

posible"-^

f. Q u e n o s e t r a t e d e s e n t e n c i a s d e t u t e l a bas anteriores requisitos, n opueden quedarse

enunciados,

pues

h a n sido

reiterados

e n meros

p o r l a Corte

Constitucional, primero e nl asentencia C-590 d e 2005,

luego

e nl a s decisiones

reforzando

l o dicho

providencias,
acciones

T-332, T-780 y T-212 de 2006,

e n l a primera de las mencionadas

e ne l sentido d e que,

de tutela

contra

cuando

providencias

se trata de

judiciales, l a s

m i s m a s s o l o p u e d e n t e n e r c a b i d a "... si se cumplen ciertos y

rigurosos requisitos de procedibilidad.

Dentro de estos

pueden

distinguirse unos de carcter general, que habilitan la interposicin

de

la tutela, y otros de carcter especfico, que tocan con la

procedencia misma del amparo, una vez interpuesta".

2005-

3 Ibdem.

-C-590 de

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

ANLISIS D E L C A S O C O N C R E T O

1.

Verifcacin

del c u m p l i m i e n t o

genricos de procedibilidad

de los

requisitos

de l a accin de

tutela

c o n t r a providencias j u d i c i a l e s .

En

e l presente

constitucional

caso

q u e : i) l a accin

se constata

s e i n t e r p u s o e n u n trmino r a z o n a b l e

p r o p o r c i o n a d o , cumplindose e l r e q u i s i t o d e l a i n m e d i a t e z ;
ii) e l a f e c t a d o identific d e m a n e r a r a z o n a b l e l o s h e c h o s y
d e r e c h o s r e l a c i o n a d o s c o n l a s u p u e s t a vulneracin d e s u s
garantas f u n d a m e n t a l e s ; iii) n i n g u n a d e l a s

providencias

a t a c a d a s e s u n a s e n t e n c i a d e t u t e l a ; y , iv) e l a s u n t o t i e n e
relevancia constitucional.

En

cuanto

a l

subsidiariedad,

cumplimiento

se observa

libertad p o rvencimiento
control

del

q u e e l accionante

de

solicit l a

d e trminos a n t e l o s j u e c e s d e

d e garantas y , p o s t e r i o r m e n t e ,

accin d e Habeas

requisito

Corpus.

a acudi a l a

E s a situacin, d e o r d i n a r i o ,

inhabilitara l a intervencin d e l j u e z d e t u t e l a .

Sin embargo,
Sentencia

l a S a l a seguir l a orientacin t r a z a d a e n l a

T-518

excepcionalmente,
tales decisiones

de 2014,

e n l a cual

e l juez

constitucional

cuando

s e evidencie

alguna d elas causales d eprocedencia

se indica q u e ,
podr

revisar

l a configuracin d e
del amparo

contra

providencias judiciales, incluso cuando e lpeticionario h a

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

ejercido

l a accin

d e Habeas

respectivas instancias

Corpus

agotado l a s

decisorias.

2. Resea de las p r o v i d e n c i a s c e n s u r a d a s .

C o n e l fin d e caracterizar

e l p r o b l e m a jurdico, l a S a l a

resear, b r e v e m e n t e , l a s m o t i v a c i o n e s e s g r i m i d a s p o r l a s
autoridades judiciales para negar

l alibertad provisional

p o r v e n c i m i e n t o d e trminos s o l i c i t a d a p o r e l a c c i o n a n t e
e l 3 0 d e j u n i o d e 2 0 1 5 ^ y l o s f a l l o s d e Habeas

Corpus d e

primera y segunda instancia.

2.1.

L a A u d i e n c i a Pblica de 2 7 de j u l i o de 2 0 1 5 ,

adelantada

por

el

Juzgado

Segundo

Promiscuo

M u n i c i p a l de Piendam, C a u c a .

Manifest e l s o l i c i t a n t e q u e l a a u d i e n c i a d e imputacin d e
c a r g o s s e llev a c a b o e l 2 3 d e a b r i l d e 2 0 1 5 y , a l a f e c h a
de

l a s o l i c i t u d , haba t r a s c u r r i d o ms d e 6 0 das d e

privacin

d e l a libertad

s i n q u e l a Fiscala

hubiese

r a d i c a d o e l e s c r i t o d e acusacin.

Sustent s u pretensin c o n l o s s i g u i e n t e s

argumentos:

9 F l s . 1 3 2 y 1 3 3 , e x p e d i e n t e d e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn.
10 F l s . 9 9 y 1 0 8 , e x p e d i e n t e d e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn.

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

i)

L a apelacin d e l a m e d i d a

suspende

de aseguramiento n o

e l trmino sealado e n e l n u m e r a l 4 d e l

artculo 3 1 7 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 1 4 .

ii) E n t r e s o p o r t u n i d a d e s , e l 2 6 d e j u n i o , e l 6 d e j u l i o y
e l 2 2 j u l i o d e 2 0 1 5 , pregunt e n e l C e n t r o d e S e r v i c i o s
J u d i c i a l e s d e Popayn s i l a Fiscala G e n e r a l d e l a Nacin
haba p r e s e n t a d o e l e s c r i t o d e acusacin. L a

respuesta

fue negativa e n todos los casos.

iii)

N o se presenta n i n g u n a d e las circunstancias d e

extensin d e l o s trminos sealadas e n e l pargrafo V

d e l artculo 3 1 7 ibdem.

iv)

Segn l a s c o n s i d e r a c i o n e s

jul.

2015,

rad.

80488,

d ela Sentencia C S J
STP8442-2015,

p r o c e d e n t e i n v o c a r e l artculo 1 9 9 d e l a L e y

STP,

n o es
1098 de

2006.

E l F i s c a l S e c c i o n a l d e Piendam s e o p u s o a e s a s o l i c i t u d
p o r q u e , d e c o n f o r m i d a d c o n e l artculo 4 9 d e l a L e y

1453

d e 2 0 1 1 , e s a e n t i d a d c u e n t a c o n u n trmino d e 9 0 das
p a r a f o r m u l a r l a acusacin, s a l v o l o p r e v i s t o e n e l artculo
2 9 4 d e l Cdigo d e P r o c e d i m i e n t o P e n a l . Invoc, adems, e l
inters s u p e r i o r d e l a s vctimas m e n o r e s

de edad y e l

artculo 1 9 9 d e l a L e y 1 0 9 8 d e 2 0 0 6 , p a r a a f i r m a r q u e l a
peticin l i b e r t a r i a e r a

improcedente.

10

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

El Juzgado

Segundo

neg l o p r e t e n d i d o

P r o m i s c u o M u n i c i p a l d e Piendam
p o rl a defensa

porque

cuando l a

Fiscala present e l e s c r i t o d e acusacin, e l 1 7 d e j u l i o d e

2 0 1 5 , n o s e haba v e n c i d o e l trmino d e 9 0 das. Aclar
q u e l o s 6 0 das sealados e n e l n u m e r a l 4 d e l artculo
3 1 7 d e l Cdigo d e P r o c e d i m i e n t o P e n a l , deba "estudiarse y
d e m a n e r a i n t e g r a l , e s d e c i r , e n armona c o n e l

entenderse"

artculo 1 7 5 , m o d i f i c a d o p o r e l artculo 4 9 d e l a L e y 1 4 5 3
d e 2 0 1 1 , e n e l c u a l s e i n d i c a q u e "el trmino de que dispone
la Fiscala para formular

la acusacin o solicitar la preclusin no

podr exceder de 90 das".

Se

abstuvo

d e hacer

aplicacin d e l artculo

u n pronunciamiento

sobre

l a

199 de l a L e y1098 de 2006,

p o r q u e , segn s u c r i t e r i o , u n a v e z v e r i f i c a d a l a a u s e n c i a
del

requisito

objetivo,

careca

de

propsito

u n

pronunciamiento de fondo sobre eseasunto.

E l apoderado j u d i c i a l d e lprocesado

interpuso e l recurso

d e apelacin.

2.2. L a A u d i e n c i a Pblica de 7 de septiembre de 2 0 1 5 ,

adelantada

por e l Juzgado T e r c e r o P e n a l del C i r c u i t o

de Popayn. 1 1

La

mencionada

anterior

porque

autoridad judicial
e l a quo

revoc

l a decisin

desconoci e l p r i n c i p i o

11 F l . 5 9 , e x p e d i e n t e d e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn.

11

pro

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

homine,

eligiendo

garantizaba

l a

u n a interpretacin r e s t r i c t i v a q u e n o
optimizacin

fundamentales

involucrados.

Se

l a s consideraciones

destacan

de

los

expuestas

derechos

p o rel

funcionario:

(...) [S]i hablamos de 60 das, por el factor objetivo, la causal

liberatoria pues obviamente es procedente, si hablamos de 90
das, como lo plantea el Fiscal y el juez de primera instancia,
no se habra dado ese vencimiento a la fecha en que fue
radicada la solicitud por vencimiento de trminos -minutos
0:13:43.4 .- 0:14:07.1(...)
[E]l 317, entonces, nos habla de la causal de libertad, est
diciendo que cuando se da, cuando pasan 60 das desde la
formulacin de imputacin y no se ha presentado escrito de
acusacin o solicitado la preclusin, conforme a lo dispuesto
en el artculo 294, el artculo 295 que nos habla de la
afirmacin de la libertad, el artculo 3 del Cdigo de
Procedimiento Penal que nos habla de la prelacin de los
tratados internacionales, el principio pro homine como criterio
hermenutico que informa todo el derecho de los derechos
humanos, en virtud del cual se debe acudir a la norma ms
amplia o a la interpretacin ms extensiva cuando se trata de
reconocer derechos protegidos inversamente a la norma (sic) o
a la interpretacin ms restringida cuando se trata de
establecer
restricciones permanentes
al ejercicio de los
derechos o su suspensin extraordinaria.
Se dice que el
principio pro homine tiene una doble manifestacin, para el
sub examine, para el caso que nos ocupa, nos interesa la
referida a la preferencia interpretativa que se afirma en: a) la
interpretacin extensiva o b) la interpretacin restringida. La
norma de derechos humanos se debe aplicar en el sentido que
brinde ms proteccin a las personas, en el sentido que
menos restrinja los derechos, de manera que se optimice el
disfrute de los mismos... -minutos 0:16:32.4 .- 0:17:40.5(...)
12

/
/

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

Las razones
esbozadas
p o r la defensa
como
parte
recurrente
tienen
la solidez
suficiente
p a r a derruir
la
decisin adoptada
p o r el a quo de negar
la solicitud
de
libertad
p o r vencimiento
de trminos (...)? La
respuesta
es que s, y las razones son las siguientes: Son razones de
orden legal, de orden constitucional y tienen que ver con la
interpretacin sistemtica de los artculos 3, prelacin de los
tratados internacionales,
175, 294, 295 y 317 No. 4 del
Cdigo de Procedimiento Penal. Todo ello bajo el rasero o ala
luz del principio pro homine. -minutos 00:17:45.0 - 0:18:24.5-Resalta la Sala(...)
[E]l artculo 317 No. 4 del Cdigo de Procedimiento Penal es
una norma especial que regula de manera directa la causal de
libertad por vencimiento
de trminos en la etapa de
investigacin, que debe aplicarse de manera
preferente
siempre que sea ms favorable a cualquier otra disposicin
que trate la materia (...) para el Juzgado la alusin que del
artculo 294 del Cdigo de P r o c e d i m i e n t o Penal
se hace
en el artculo 317 No. 4 " , de la misma
obra,
se refiere
a
la
obligacin que tiene
la Fiscala de
formular
acusacin o solicitar
la preclusin p e r o , en
manera
alguna,
se p u e d e invocar
p a r a cambiar
los trminos
fijados
en la causal
liberatoria
p o r otros
ms
laxos,^
pues adems de ser un contra sentido, no encuentra en la
tcnica legislativa una razn plausible que lo respalde. Esta
norma del artculo 317 No. 4 fue modificada por la Ley 1453
del ao 2011 y nuevamente volvi (sic) a ser modificada por la
Ley 1760 del ao 2015, y en las dos leyes se mantiene el
trmino de 60 das para la causal liberatoria del numeral
cuarto. (...) Si el querer del Legislador fuera que esta causal
liberatoria se produjera 90 das despus de la privacin de la
libertad, a partir de la medida de aseguramiento, pues as lo
habra consignado en el ao 2015. -minutos 0:20:15.9 0:22:35.6- -Resalta la SalaPese a l o a n t e r i o r , "supedit" l a l i b e r t a d d e l p r o c e s a d o a l a
resolucin d e l s e g u n d o p u n t o d e d e b a t e p l a n t e a d o p o r l o s
intervinientes e n l a audiencia de 2 7 d e julio d e 2015,
s o b r e e l c u a l n o s e pronunci e l a quo, e s t o e s , l a l i b e r t a d
13

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

p r o v i s i o n a l p o r v e n c i m i e n t o d e trminos c u a n d o e l p r o c e s o
trata sobre

delitos contra l alibertad e integridad

c o n t r a nios, nias y

sexual

adolescentes.

P o r e s a razn, c o n e l fin d e g a r a n t i z a r l o s d e r e c h o s d e
contradiccin y d e f e n s a d e l o s s u j e t o s p r o c e s a l e s ,

devolvi

el expediente a l despacho d e origen.

2.3.

L a Audiencia

2015,

Pblica de 3 0 de septiembre

de

adelantada por e l J u z g a d o Segundo P r o m i s c u o

M u n i c i p a l de Piendam. i ^

Retomada

l a actuacin, e l j u e z

deneg l a s o l i c i t u d d e

libertad provisional, invocando l asentencia d e 3 0d e m a y o

d e 2 0 1 2 , r a d . 3 7 6 6 8 , d i c t a d a p o r e s t a Corporacin.

Es

pertinente

r e s a l t a r l a razn p r i n c i p a l e n l a q u e s e

s u s t e n t a e s a decisin:
Como se puede
ver, el precedente
judicial,
la
linea
j u r i s p r u d e n c i a l f r e n t e a la aplicacin del articulo
199,
esgrimido
p o r la Corte
Suprema
de Justicia
en Sala
de
Casacin Penal,
es que el contenido ntegro y en aplicacin
hermenutica del artculo 199 del Cdigo de la Infancia y la
adolescencia, reclama que cobija (sic) el otorgamiento de la
libertad provisional por vencimiento de trminos que trata el
artculo 317, esto ahondado y habiendo hecho un estudio
juicioso sobre el principio de que dijo el ad quem al tomar la
decisin, sobre el principio pro homine, donde dice que hay
que tomar las decisiones que ms convengan al procesado en
aplicacin a la interpretacin que se le dio a los trminos del
12 F l . 3 3 , e x p e d i e n t e d e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn.

14

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

artculo 317 comparados con los trminos, comparados con

los del artculo 175 y 294 del Cdigo de P. Penal, estudiado
ese principio se debe tambin entonces sopesarlo frente al
principio pro infans, que hoy ha hecho alusin el seor Fiscal,
principio este que determina como prevalecen los derechos de
los menores sobre los derechos de los dems, dada la
incapacidad fsica y psicolgica de los menores para auto
defenderse y comprender con suma capacidad lo que le
sucede en el mundo real, se le debe dar una especial
proteccin, que las decisiones que se tomen en los procesos
donde son vctimas debe prevalecer ese principio pro infans
que est por encima de los dems derechos de las personas
adultas,
en aplicacin de ello y bajo la
reiterada
jurisprudencia
de la Honorable Corte Suprema de Justicia en
Sala de Casacin Penal, el estrado judicial encuentra en el
presente caso, pese a como lo ha dicho y ordenado el Juez 3
Penal del Circuito, de que si se da la causal
4 del
articulo
317 v a r a otorgar
la libertad
provisional
en el
presente
caso,
estudiado esta bajo el contenido del artculo 199 del
Cdigo de la Infancia y Adolescencia,
no es posible por
interpretacin hermenutica conceder tal beneficio de libertad
provisional porque lo prohibe
el articulo
199 para esta
clase de delitos como son los delitos que atentan contra la
libertad, formacin e integridad sexuales de los menores de
edad.
Atendiendo al precedente judicial, a la aplicacin del principio
pro infans y en el caso concreto el Estrado Judicial encuentra
que por prohibicin que hace
el articulo
199 del Cdigo
de la Infancia
u Adolescencia,
en especial lo estatuido en
el numeral 8 y en pargrafo haciendo una interpretacin y
aplicacin hermenutica no es posible conceder la libertad
provisional por vencimiento de trminos solicitada. -Resalta la
Sala2.4. L a A u d i e n c i a Pblica de 19 de noviembre de 2 0 1 5 ,
adelantada por e l Juzgado Quinto P e n a l del C i r c u i t o de
Popayn. 13

13 F l s . 2 5 y 2 6 , e x p e d i e n t e d e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn.

15

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR. a travs de apoderado

El

e nvirtud

ad quem,

d e l p r i n c i p i o d e limitacin, n o

realiz n i n g u n a consideracin r e s p e c t o d e l c u m p l i m i e n t o
de

l a causal objetiva

d e l a libertad establecida

e n el

n u m e r a l 4 d e l artculo 3 1 7 d e l Cdigo d e P r o c e d i m i e n t o
P e n a l , p o r q u e d i c h o anlisis haba s i d o e f e c t u a d o p o r e l
Juzgado

Tercero

P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn, e n l a

diligencia d e 7 d e septiembre

d e 2 0 1 5 , p o r e s a razn,

circunscribi e l anlisis d e l a apelacin a l a c o n t r o v e r s i a

s o b r e l a aplicacin d e l n u m e r a l 8 d e l a r t i c u l o 1 9 9 d e l a
Ley 1098 de 2006.

E n e s e o r d e n , l u e g o d e s o s t e n e r q u e l a "libertad

provisional"

e s u n b e n e f i c i o , p a r a l o c u a l cit l a s s e n t e n c i a s C - 1 7 1 d e
1993 y C-073 d e2 0 1 0 d el aCorte Constitucionaly d e 3 0
de

mayo

de 2012,

rad.

37668,

d e esta

Corporacin,

confirm l a decisin i m p u g n a d a .

2.5.
2015,

F a l l o de H a b e a s C o r p u s de 2 7 de noviembre de
proferido

Municipal

con

por

el

Juzgado

Funciones

de

Segundo

Penal

Conocimiento

de

Popayn. 14

E l p r o c e s a d o , a travs d e s u a p o d e r a d o ,
constitucional

de

prolongacin

ilcita

Habeas

Corpus

d e s u libertad.

14 F l s . 9 8 y 1 0 1 . E x p e d i e n t e d e l a accin d e t u t e l a .

16

formul accin

argumentando
Expuso

l a

idnticas

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

razones

a l a s esgrimidas

ante l o sjueces

de control de

garantas.

La autoridad judicial seabstuvo d eevaluar l o relacionado

c o n e l v e n c i m i e n t o d e trminos p o r q u e , segn s u c r i t e r i o ,
e l J u z g a d o T e r c e r o P e n a l d e l C i r c u i t o d e Popayn, e n l a
diligencia d e 7 d e septiembre

d e 2 0 1 5 , s e pronunci a

favor d ela defensa del accionante.

En

cuanto

invocada
arbitraria

a l problema

porque

planteado,

neg l a proteccin

"no se ha presentado

o caprichosa

del derecho

p e t i c i o n a r i o . Invoc, c o m o

una

restriccin

a la libertad"

razn p r i n c i p a l p a r a

del

adoptar

e s a determinacin, l a s e n t e n c i a d e 3 0 d e m a y o d e 2 0 1 2 ,
rad. 37668.

La

Sala

n o puede

pasar

manifestacin, c o n s i g n a d a

p o r alto

l a

siguiente

e n l o sconsiderandos

d el a

decisin:

As mismo, no entiende el Juzgado a qu hace referencia el

profesional
del derecho cuando se refiere a la
"libertad
incondicional
de que habla
el art. 317", pues dicha figura
ni existe, ni aparece expresamente consignada en la norma y
por tanto corresponde a una quimera
creacin de la defensa
a efectos de lograr su cometido.
El apoderado judicial del peticionario interpuso e l recurso
d e apelacin.

17

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

2.6.

Sentencia

Habeos

de

Corpus,

de

segunda

i n s t a n c i a , de 9 de diciembre de 2 0 1 5 , dictada por e l

Juzgado Primero P e n a l del C i r c u i t o c o n F u n c i o n e s de
C o n o c i m i e n t o de Popayn.

E s t a ltima a u t o r i d a d confirm i n t e g r a l m e n t e l a decisin,

p e r o formul l a s s i g u i e n t e s a c l a r a c i o n e s :

i) Con la entrada en vigencia de la Ley 1760 de 2015, debe

precisarse
que esta normatividad
no introdujo
ninguna
modificacin al artculo 175 del C. de P.P., por lo cul, los
trminos de duracin de los procesos y de sus etapas siguen
inmodificbles, por lo cul, el trmino mximo con que cuenta
la Fiscala para presentar el escrito de acusacin sigue siendo
de noventa das.
ii) No se ha prolongado
de manera ilegal la libertad del
procesado, ya que entre el momento en que se efectuara la
formulacin de imputacin (23 de abril de 2015) hasta el
momento de presentacin del escrito de acusacin ante el
centro de servicios judiciales (julio 17 de 2015) no transcurri
un trmino superior a noventa das, razn por la cual, no le
asiste razn al abogado de la defensa.
Afirm

q u e resultaba

jurdicas relacionadas
Cdigo de la Infancia

"...

inane

realizar

disquisiciones

con la interpretacin del artculo 199 del

y de la Adolescencia,

respecto

a si la

libertad es un derecho o un beneficio, ya que objetivamente

causal

libertaria

se abort con la presentacin oportuna

escrito de acusacin por parte de la Fiscala". S i n

la
del

embargo,

agreg q u e e n l a e v e n t u a d i d a d d e q u e l o s trminos s e
h u b i e r a n v e n c i d o n o s e podra d e s c o n o c e r l o s

15 F l s . 1 1 7 y 1 2 8 . E x p e d i e n t e d e l a accin d e t u t e l a .

18

precedentes

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

de

3 0de mayo

d e 2012, rad. 37668 y C S J STP, 2 j u l .

2015, rad. 80488.

Finalmente, l aSala tampoco

"Antes de introducimos
por

e l juez

p u e d e i g n o r a r l a expresin

en discusiones

bizantinas",

constitucional de segunda

empleada

instancia,

para

r e f e r i r s e a l p r o b l e m a jurdico p l a n t e a d o p o r e l a c c i o n a n t e .

2.7.

Sntesis de l a s m o t i v a c i o n e s esgrimidas

autoridades

judiciales

para

negar

por las

la

libertad

provisional por v e n c i m i e n t o de trminos s o l i c i t a d a por

el a c c i o n a n t e :

i)

Para

l o sjueces

de control

d e garantas

estaba

a c r e d i t a d a , o b j e t i v a m e n t e , l a o c u r r e n c i a d e l a c a u s a l 4
d e l artculo 3 1 7 d e l Cdigo d e P r o c e d i m i e n t o

Penal, es

d e c i r , trascurri ms d e 6 0 das d e s d e l a imputacin d e

c a r g o s s i n q u e l a Fiscala h u b i e s e r a d i c a d o e l e s c r i t o d e
acusacin. 16

ii) T o d o s l o s j u e c e s i n t e r v i n i e n t e s d e j a r o n a l d e s c u b i e r t o
u n a p r o f u n d a y enrgica conviccin s o b r e l a e x i s t e n c i a
de

u n a prohibicin

provisional

por

para

vencimiento

conceder
de

"la

Trminos"

libertad
de los

procesados por a l g u n o d elos delitos c o n t r a l alibertad e

16 S e aclara, q u e e l J u z g a d o P r i m e r o P e n a l d e l C i r c u i t o c o n F u n c i o n e s d e
C o n o c i m i e n t o d e Popayn, a l r e s o l v e r l a accin d e Habeas Corpus, e n s e g u n d a
i n s t a n c i a , descart l a e x i s t e n c i a d e l a vulneracin a l e g a d a p o r e l p e t i c i o n a r i o . N o
o b s t a n t e , e s a afirmacin s e sustent e n u n a interpretacin, d e s c a r t a d a p o r l o s
anteriores jueces por ser c o n t r a r i a a los principios constitucionales.

19

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

integridad sexual d e u n m e n o r d eedad, d e conformidad

c o n e l n u m e r a l 8 d e l artculo 1 9 9 d e l a L e y 1 0 9 8 d e
2 0 0 6 y c o n r e s p a l d o e n l a "jurisprudencia"

de l aSala de

Casacin P e n a l d e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a .

iii)

Ninguno

de

los

funcionarios

circunstancias

q u eoriginaron

trminos, e s t o

e s : a) L a c o m p l e j i d a d

evalu

e l vencimiento

las

de los

d e l c a s o ; b) l a

c o n d u c t a p r o c e s a l d e l d e t e n i d o , p o r s u p u e s t o tambin l a
de

s u sapoderados

comportamiento
fiscales,

judiciales

d e l o s otros

y , p o r ltimo,
sujetos

c) e l

procesales

j u e c e s y vctimas.

3. E l Problema jurdico.

Obsrvese

q u e , p o r u n lado,

Eifirmaron

l a existencia

reconocimiento

l o s jueces

accionados

d e u n a prohibicin

d el a libertad provisional por

para, e l
vencimiento

d e trminos, d e c o n f o r m i d a d c o n e l n u m e r a l 8 d e l artculo
199 d e l a L e y 1098 d e 2006 y , p o rotro, e l accionante
plante l a i n e x i s t e n c i a d e t a l restriccin, p u e s , segn s u
criterio, l osolicitado e su n derecho y n o u n subrogado

beneficio.

E n e s e o r d e n e l p r o b l e m a jurdico e s e l s i g u i e n t e :

Existe una prohibicin

de

garantas

legal para

reconozcan

que los jueces

a los procesados

20

de control
por

delitos

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

sexuales

contra menores

detencin preventiva,

de edad, cobijados

la libertad provisional

de trminos estipulada
Cdigo de Procedimiento

en el numeral

con medida
por

de

vencimiento

4 del artculo 317 del

Penal?

Dado que las autoridades judiciales accionadas

algunos

precedentes

necesario

r e a l i z a r u n anlisis d e l a lnea j u r i s p r u d e n c i a l

sobre

de

esta

invocaron

Corporacin,

resulta

l a prohibicin d e l a l i b e r t a d p o r v e n c i m i e n t o d e

trminos

e n relacin

c o nl o s delitos

de homicidio

lesiones personales bajo modalidad dolosa, delitos contra

l a l i b e r t a d , i n t e g r i d a d y formacin s e x u a l e s

secuestro

c o m e t i d o s c o n t r a nios, nias y a d o l e s c e n t e s .

E s a tarea resulta f u n d a m e n t a l para resolver e l problema

jurdico.

4.

Anlisis

de

la

lnea

jurisprudencial

sobre

la

prohibicin de l a libertad por v e n c i m i e n t o de trminos

en

relacin c o n los delitos de h o m i c i d i o o lesiones

personales

bajo modalidad

dolosa,

delitos c o n t r a l a

libertad, integridad y formacin sexuales o s e c u e s t r o

c o m e t i d o s c o n t r a nios, nias y adolescentes.

4.1.

P r i m e r a fase: Prohibicin legislativa.

E l a u t o i n a d m i s o r i o d e casacin d e 1 7 d e s e p t i e m b r e d e
2 0 0 9 , r a d . 3 0 2 9 9 , vers s o b r e u n a s u n t o r e l a c i o n a d o

21

con

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

e l artculo 1 9 9 d e l a L e y 1 0 9 8 d e 2 0 0 6 q u e ,

s ibien n o

involucr d e f o r m a especfica l a l i b e r t a d p r o v i s i o n a l p o r
v e n c i m i e n t o d e trminos, s u resolucin traz l a r u t a d e l a
p r e s e n t e lnea j u r i s p r u d e n c i a l .

Aleg e l d e m a n d a n t e
figura diferente
mencionado

que e lallanamiento a cargos era u n a

d e l a s sealadas e n e l n u m e r a l 7 d e l

artculo y , p o r t a n t o , n o e s t a b a n

l a s rebajas d e p e n a s p o r ese

Aunque

este

concepto.

s e rechaz e s a interpretacin p o r q u e ,

allanamiento

constituye

alguna forma

u n a d e l a s modalidades

responsabilidad

prohibidas

s e d i j o , "el

de preacuerdo",

al s e r

d e aceptacin

de l a

p e n a l por parte d e li m p u t a d o o a c u s a d o

sealadas e n e l artculo 3 5 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 1 4 , l a S a l a
afirm q u e

"... s i se dijera que se obvi incluir en el numeral

sptimo en cuestin la figura

dicha inadvertencia
8...".

Sustent

del allanamiento

es suplida,

a cargos, una

a continuacin, en el ordinal

e s a afirmacin

c o n los

siguientes

argumentos:

En su interpretacin natural y obvia, es claro que el precepto

atrs destacado (artculo 199 del Cdigo de la Infancia y la
Adolescencia,
Ley 1098 de 2006) busca cerrar
cualquier
puerta que en la delimitacin exhaustiva
de los siete
numerales
anteriores
pueda
quedar
abierta,
haciendo
inequvoco el inters del legislador
en que a la persona
imputada, acusada o condenada por esos delitos sealados
en el inciso primero del artculo 199 de la Ley 1098 de 2006,
que arrojen como vctimas a infantes y adolescentes, no se
les otorgue
ningn tipo de benecio. rebala
o
prebenda
legah
judicial
o administrativa,
con la sola excepcin.

22

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

porgue
beneficios

expresamente
se dej sentada
por colaboracin
eficaz.

ella,

de los

Y basta verificar el contenido ntegro del artculo 199 en cita,

en particular sus 8 numerales y el pargrafo, para definir
inconcuso el querer del legislador, que se extiende al inicio
mismo de la investigacin penal, en punto de las medidas de
aseguramiento a imponer y su imposibilidad de sustitucin; el
desarrollo de la misma, con limitaciones respecto del principio
de oportunidad y las formas de terminacin anticipada del
proceso; el contenido del fallo, restringiendo la posibilidad de
conceder subrogados;
y la fase ejecutiva de la pena,
impidiendo la libertad condicional o la sustitucin de la
sancin. -Resalta la SalaEl 2 8d eabril d e2010, rad. 34044, frente a u n a
de

Habeas

agreg q u e

Corpus,

libertad

citar

reseados no significa

de presuncin de inocencia,

de configuracin legislativa,

prevalentes

l a anterior

decisin, s e

"... la negativa de la libertad provisional

en los razonamiento
del principio

tras

el

solicitud
con apoyo

desconocimiento

sino que respeta

la

as como los intereses

de los menores de edad, vctimas de abuso sexual y

de otras conductas punibles."

E s a tesis f u e reiterada,

-Resalta la Sala-

e l 1 0d e octubre

de 2011,

rad.

3 7 6 1 6 , m e d i a n t e u n a decisin d e i g u a l n a t u r a l e z a :

... cuando se trate de delitos de homicidio o lesiones

personales bajo modalidad dolosa, delitos contra la libertad,
integridad y formacin sexuales o secuestro cometidos contra
nios, nias y adolescentes,
se aplicarn las distintas
exclusiones de beneficios excarcelatorios contemplados en el
Cdigo de la Infancia y la Adolescencia contenido en la Ley
1098
de 2006, bajo el entendido que el precepto
199
tambin comprende
las concernientes
a la
libertad
provisional,
gue en virtud
de la prevalencia
de los
derechos
de los menores
(art. 44 de la Constitucin
Poltica), se ve restringida
por as disponerlo
el
numeral
23

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

8 y pargrafo de esta
norma,
en forma tal que a las
personas imputadas, acusadas o condenadas por esa clase
de reatos en que como se dijo sean sujetos victimas infantes y
adolescentes, no les sea concedido ningn tipo de beneficio,
rebaja o prebenda legal o administrativa, salvo los beneficios
por colaboracin eficaz nicos admitidos por la propia ley. Resalta la SalaH a s t a e s t e p u n t o l a S a l a , a travs d e d e c i s i o n e s
haba c o n c l u i d o

Corpus,
199

q u ee l Legislador,

d e l Cdigo d e l a I n f a n c i a

garanta d e l o s i n t e r e s e s
edad,

condenados
y

Habeas

e n e l artculo

y l a Adolescencia,

prevalentes

prohibi t o d o b e n e f i c i o

de

e n

de losmenores de

a favor d e l o sp r o c e s a d o s y

p o r d e l i t o s s e x u a l e s e n c o n t r a d e nios, nias

adolescentes,

incluida

l a libertad

provisional p o r

v e n c i m i e n t o d e trminos.

4.2.

Segunda fase: Prohibicin supralegal.

E l f a l l o d e 3 0 d e m a y o d e 2 0 1 2 , r a d . 3 7 6 6 8 , constituy u n
giro

significativo

intereses

e n e l anlisis d e l p r o b l e m a .

prevalentes

de l o smenores

de edad

All l o s
fueron

p u e s t o s e np r i m e r o r d e n :

De esa forma, se ha sostenido que en las actuaciones de esta

naturaleza en donde se vea involucrado un menor, bien como
acusado o como vctima, es necesario brindarle una proteccin
especial. Y precisamente
cuando sean sujetos pasivos de
conductas punibles sexuales, ello se traduce, como tambin lo
resalta la Corte Constitucional.
(...)
La permisin de la libertad frente a las conductas
punibles
establecidas en el artculo 199 de la Ley 1098 de 2006 pone
24

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

en nesgo la integridad fsica y mental de los menores,

distancindose del deber que asiste a los
funcionarios
judiciales de adoptar medidas en aras de su proteccin y
seguridad.
Con mayor razn en este caso porque se
posibilitara el retomo del sindicado al entorno familiar, pues
no debe olvidarse que se trata del padrastro de las menores,
quien puede tomar retaliaciones en su contra.
La prohibicin de tal gracia, de otro lado, permite enviar un
mensaje contundente a la sociedad, a la familia y al Estado
de que la vida, la dignidad y la integridad de los nios, nias
y adolescentes son bienes, como ya se dijo, de superior y
mayor jerarqua que deben ser tutelados
con especial
consideracin y en el sentido de que las violencias de gnero
no son "delitos de bajo impacto", sino, por el contrario, delitos
de altsimo impacto pues atentan contra la posibilidad de
construir un proyecto democrtico de convivencia, de inclusin
y de ejercicio real de los derechos de nuestra infancia y
adolescencia.
La prohibicin de conceder
el benecio de
libertad,
adems, se acompasa
con instrumentos
internacionales
suscritos
por el Estado
colombiano
en esta materia,
a
partir
de los cuales
surge
imperativo
la proteccin
especial
que se debe
brindar
a los
menores,
especialmente
cuando
son vctimas de
delitos.
(...)
Adems, est a tono con el prembulo, as como con los
artculos 1, 2 y 13 de la Constitucin Poltica, pues
resquebrajara la efectividad de los derechos de los menores y
rompe la funcin otorgada a las autoridades de no proteger
adecuadamente
sus derechos y libertades.
Adicionalmente,
tiene en cuenta que por ser las vctimas personas menores de
edad, requieren un anlisis sobre la igualdad material para,
segn el artculo 13 de la Constitucin Poltica, protegerlas de
forma especial, atendiendo sus condiciones de inferioridad.Resalta la SalaE n s e g u n d o orden, s e dijo:
La prohibicin extendida a la libertad provisional obedece a
una interpretacin del numeral
8 del artculo 199 de la
25

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

norma en cuestin al advertir que "Tampoco proceder ningn

otro beneficio" y fruto de una hermenutica sistemtica del
precepto para los asuntos regidos por la Ley 906 de 2004, en
tanto s fue contemplada para los tramitados por la Ley 600
de 2000, como se seala en su pargrafo transitorio.

-Resalta

la SalaNtese

q u e e l a s u n t o dej d e s e r u n anlisis s o b r e e l

"inters"
legislativa"

e l respeto

d e "la libertad

de

configuracin

d e l C o n g r e s o d e l a Repblica, p a r a

convertirse

e n l a revelacin d e u n a prohibicin d e o r d e n s u p r a l e g a l J " ^

L a tesis m a y o r i t a r i a h a sido invocada c o m o fundEimento

p a r a l anegativa d e l alibertad p r o v i s i o n a l por v e n c i m i e n t o
d e trminos e n l a s d e c i s i o n e s d e Habeas

Corpus

marzo de 2013, rad. 40924; 2 4de noviembre

de13 de
de 2014,

rad. 45044 y 1 8d ediciembre d e2015, rad. 47329, entre

otras.

4.3.

T e r c e r a F a s e : Cambio de orientacin.

Resulta

comprensible

q u e l o s funcionarios

afirmen

q u e l a libertad provisional p o rvencimiento d e

trminos, e n relacin c o n l o s d e l i t o s

judiciales

de homicidio

lesiones personales bajo modalidad dolosa, delitos contra

l a l i b e r t a d , i n t e g r i d a d y formacin s e x u a l e s

secuestro

12 V a l e l a p e n a d e s t a c a r e l s a l v a m e n t o d e v o t o d e l m a g i s t r a d o S i g i f r e d o d e Jess
E s p i n o s a Prez, c u y o o b j e t i v o e r a a d v e r t i r q u e "ninguno de esos principios de
tratados
internacionales
o Constitucin colombiana,
estatuye
explcita o
implcitamente que el procesado por un delito ejecutado en contra de menores puede
permanecer indefinidamente
detenido" y, por tanto, "no es posible
establecer
limitaciones absolutas y, particularmente, que resulta contrario a la Carta convertir
la detencin preventiva,
dada su duracin en el tiempo, en una forma de
cumplimiento anticipado de la pena.".

26

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

cometidos

contra

prohibida, porque

nios,

nias

est

adolescentes,

as s e d e s p r e n d e d e l a l e c t u r a d e l a

j u r i s p r u d e n c i a d e e s t a Corporacin.

P e r o , tambin e s e n t e n d i b l e
y

de sus

el reclamo

apoderados judiciales,

decisiones recientes

d elos procesados,

quienes

apoyados e n

d ela Sala advierten sobre u n

posible

c a m b i o d e orientacin e n l a m a t e r i a .

A continuacin s e realizar u n a sntesis d e c a d a u n a d e

esas

decisiones:

4 . 3 . 1 . E l d e r e c h o a l a redencin e s p e c i a l d e p e n a

por

trabajo y estudio.

C o n a n t e r i o r i d a d a l a L e y 1 7 0 9 d e 2 0 1 4 , l a mayora d e
jueces
negaron

d e ejecucin d e p e n a s y m e d i d a s
e l reconocimiento

ese

beneficio

estaba

d e l artculo 1 9 9 d e l a L e y

seguridad

d e l a redencin e s p e c i a l d e

pena por trabajo y estudio, siguiendo

de que

de

los

prohibido

l atesis

dominante

e n e l n u m e r a l 8

1098 d e 2006.18

S i n e m b a r g o , e s a orientacin cambi a p a r t i r d e l f a l l o d e
t u t e l a d e 2 de j u l i o d e 2 0 1 5 , rad. 8 0 4 8 8 ,

STP8442-2015,

18 E s e e r a e l c r i t e r i o m a n i f e s t a d o p o r t o d o s l o s m i e m b r o s d e l a S a l a d e Casacin
P e n a l y reiterado e n fallos c o n s t i t u c i o n a l e s de 2 4 / 0 9 / 0 9 , r a d . 4 4 3 2 9 ; 2 7 / 0 7 / 1 0 ,
rad. 49078; 25/0811, rad. 55081; 10/05/11, rad. 53653; 17/11/11, rad. 57316;
16/08/11, rad. 55711; 02/05/12, rad. 60084; 09/02/12, rad. 58556; 27/03/12,
rad. 59500; 12/04/12, rad. 59782; 12/06/12, rad. 60807; 09/02/12, rad.
58590; 31/05/12, rad. 60564; 21/06/12, rad. 60983; 27/03/12, rad. 59538 y
18/03/2013, rad. 68907, entre m u c h o s otros.

27

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

dictado

p o rl o s magistrados

de l a Sala

Segunda

de

Decisin d e T u t e l a s d e e s t a Corporacin, q u i e n e s l u e g o d e
analizar

l a incidencia

d e l artculo

1 0 3 A d e l Cdigo

P e n i t e n c i a r i o y C a r c e l a r i o - a d i c i o n a d o p o r e l artculo 6 4
d e l a L e y 1 7 0 9 d e 2 0 1 4 , s o b r e l a s categoras c o n l a s q u e
trabaja

e l artculo

1 9 9de l a L e y 1 0 9 8de

2006,

concluyeron:

[CJon
la definicin de la redencin de p e n a
como
derecho,
efectuada por el articulo 103 A del Cdigo
Penitenciario y Carcelario, por reforma efectuada con la Ley
1709
de 2014, ese instituto
se sale
de las categoras
empleadas
p o r el artculo 199 del Cdigo de la
Infancia
y la Adolescencia,
pues: no es un subrogado o mecanismo
sustitutivo de la pena privativa de la libertad, la cual se
contina ejecutando en las mismas condiciones;
tampoco
responde a la estructura propia de un beneficio, que implica el
otorgamiento de una facultad
a la autoridad para su
concesin; por el contrario, la redencin de pena es exigible y
de obligatorio reconocimiento, siempre y cuando se cumplan
las condiciones fijadas por la ley. Y para ello no hay
necesidad de entender que el artculo 199 de la Ley 1098 de
2006fue modificado en alguna forma; en lo ms mnimo.
Ese

n o f u e e l nico a s u n t o a b o r d a d o

decisin.

Frente

l a posibilidad

p o re s a Sala de
d e efectuar u n a

interpretacin d e s f a v o r a b l e a l c o n d e n a d o , c o n f u n d a m e n t o
e n l a prevalencia d e los derechos d e los m e n o r e s , se dijo:

... n o hay un derecho de los nios, nias y adolescentes que

colisione con la posibilidad que tienen los reclusos de alcanzar
la resocializacin mediante el desarrollo de actividades que,
adems, les generen redencin de la pena que purgan.
La

Corte

Sentencia

C o n s t i t u c i o n a l , e n s e d e d e revisin,
T-718

de 2015,

mediante

confirm i n t e g r a l m e n t e e s a
28

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

decisin. S e d e s t a c a n , p o r s u r e l e v a n c i a , l a s m o t i v a c i o n e s
s o b r e e l ltimo a s p e c t o reseado.

T r a s e f e c t u a r u n anlisis s o b r e l a proteccin a l o s nios,

nias y a d o l e s c e n t e s

e n e l m a r c o jurdico c o n s t i t u c i o n a l e

i n t e r n a c i o n a l y , p a r t i c u l a r m e n t e e n e l mbito d e l

derecho

p e n a l , concluy l o s i g u i e n t e :

... [EJl catlogo de garantas a travs del cul la Constitucin,

y los instrumentos
internacionales
establecen
normas
tendientes
a materializar
el inters superior del menor,
constituyen un parmetro obligatorio de interpretacin que
debe ser atendido por las autoridades
pblicas, tanto
administrativas
como judiciales, al momento de resolver las
controversias suscitadas
a propsito del enfrentamiento
de
derechos. Ello significa que cuando se presente una tensin
entre la proteccin de los nios y cualquier derecho de otra
ndole, deber prevalecer
la primera
en aplicacin del
principio pro infans.
En ese contexto, la aplicacin del principio constitucional pro
infans en materia penal, implica una proteccin en dos
dimensiones: la primera est ligada al compromiso del Estado
a sancionar severamente
las conductas penales que se
cometan contra menores, que se traduce en investigar las
conductas, imponer penas elevadas y en eliminar
algunos
beneficios propios del procedimiento penal y la ejecucin de la
pena; y la segunda est relacionada con el restablecimiento
de los derechos conculcados a los nios, nias y adolescentes
vctimas de delitos, a travs de las medidas de reparacin,
proteccin especfica durante el procedimiento penal, garanta
de no repeticin, verdad y no revictimizacin.
Es de destacarse que tratndose de la proteccin a menores
vctimas de delitos, el legislador
ha adoptado
medidas
tendientes a salvaguardar sus derechos dentro del mbito
penal, v. g. al establecer penas ms altas o agravantes
punitivos para aquellas conductas penales cuando el sujeto
pasivo es un menor de 18 aos. As mismo en cumplimiento
de los compromisos internacionales,
el Estado colombiano a
travs de sus diferentes ramas del poder pblico se ha
29

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

encargado de garantizar la reparacin integral y ha buscado

eliminar cualquier forma de revictimizacin de los nios, nias
y adolescentes.
Sin embargo, las medidas legislativas,
administrativas
y
judiciales
adoptadas
para
dar cumplimiento
a los
compromisos internacionales,
deben consultar los parmetros
constitucionales
en que se funda el Estado colombiano y
dems normas que integran el bloque de
constitucionalidad,
en virtud de las cuales existen
garantas mnimas
aplicables
en general
a todas
las personas
-incluyendo
los infractores
de la leii penaly gue de ningn
modo
pueden
ser desconocidas,
abolidas
o suspendidas,
como
la dignidad
humana,
gue adems de ser un principio
u
derecho
^fundamental
se constituye
en un lmite al
ejercicio
del ius
puniendi.
Lo anterior significa que la poltica criminal del Estado y el
deber de proteger a los nios, nias y adolescentes
deben
articularse,
de manera que las medidas,
decisiones
y
disposiciones adoptadas por los distintos poderes pblicos especialmente
el legislativo-,
guarden
armona con los
principios
en que se funda el Estado social de derecho,
puntualmente
en aquello relacionado con el catlogo de
garantas que reconoce
para
todos
habitantes
del
territorio
nacional
-incluidos
los infantes
y los
infractores
de la leu penal-.
De lo contrario,
tal
actuacin pasara de perseguir
un objetivo
legtimo a
materializar
un abierto
desconocimiento
de
otros
derechos
tambin cobijados
por la Constitucin.

4.3.2.

E l Derecho

a l a libertad

p o rvencimiento

de

trminos.

Tambin

e s frecuente

q u e l o sjueces

de control de

garantas n i e g u e n l a l i b e r t a d p o r v e n c i m i e n t o d e trminos
respecto

d e l o s delitos

terrorismo, secuestro

de terrorismo,

financiacin

de

e x t o r s i v o , extorsin y c o n e x o s , c o n

30

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

f u n d a m e n t o e n l a e x i s t e n c i a de u n a prohibicin legal
c o n t e n i d a e n e l artculo 2 6 d e l a L e y 1 1 2 1 d e 2 0 0 6 .

A d i c i o n a l m e n t e , los f u n c i o n a r i o s judiciales s u e l e n invocair

como

precedentes

validos

algunas

d e l a s providencias

reseadas e n l o s n u m e r a l e s 4 . 1 . y 4 . 2 . E s a a c t i t u d t i e n e
u n a explicacin m u y s i m p l e , e l artculo 2 6 d e l a L e y

1121

d e 2 0 0 6 y e l n u m e r a l 8 d e l artculo 1 9 9 d e l a L e y 1 0 9 8 d e
2 0 0 6 r e p r o d u c e n e lm i s m o e n u n c i a d o :
ningn

otro

beneficio

subrogado

legal,

salvo

los

beneficios

por

administrativo,
consagrados

"... ni habr lugar a

en el Cdigo de Procedimiento

judicial

colaboracin

Penal, siempre que

esta sea eficaz."

La

S a l a d e Casacin P e n a l

d e esta

Corporacin, e n l a

sentencia d e tutela d e 2 0d e abril d e 2 0 1 6 , rad.

STP4883-2016,

adoptada

interpretacin q u e s o b r e
realizado

e n Sala

Plena,

e l referido

l a s autoridades

redefmi l a

enunciado

accionadas

85216,

para

haban

negar

l a

l i b e r t a d p r o v i s i o n a l p o r v e n c i m i e n t o d e trminos.

Se

trascribirn

pertinente,

fragmentos

dada

d e e s a sentencia,

s u importancia

para

e nlo

l a solucin d e l

p r o b l e m a jurdico:

Por consiguiente, mirado el artculo 26 de la Ley 1121 de

2006 desde la perspectiva de las normas que integran el
bloque de constitucionalidad
aqu examinadas, necesario es
concluir que no puede
atribuirse
a ese precepto
el
poder
de crear
excepciones
al derecho
a ser Juzgado
en un
plazo
razonable
o ser puesto
en libertad,
en los eventos
31

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

en que se proceda por delitos de terrorismo, financiacin del

terrorismo, secuestro extorsivo, extorsin y conexos, por ser de
rango inferior al de aquellas que lo reconocen.
El derecho fundamental que se viene examinando se advierte
compuesto o complejo, en la medida que en l confluyen el
debido proceso y la libertad.
Ahora bien, as el derecho a la libertad no sea de aquellos
denominados intangibles, caracterstica que s tiene el debido
proceso, lo dispuesto en los pactos
i n t e r n a c i o n a l e s no
puede
ser motivo
de suspensin sino previa
declaracin
de un estado
de excepcin, situacin que no est de por
medio en el presente caso. Mientras ello no ocurra, los
Estados partes estn obligados a reconocer y garantizar el
derecho y a ajustar sus disposiciones internas a las de dichos
convenios.

En todo caso, la ley estatutaria de estados de excepcin

establece que nunca podr llegar a afectarse el ncleo
esencial del derecho fundamental,
porque el estado de
excepcin es un rgimen de legalidad que no patrocina
arbitrariedades (Art. 7 Ley 137/94).
Examinado el texto del precepto [artculo 26 de la Ley 1121 de
2006] se observa que en su primera parte contiene referencias
a institutos concretos y perfectamente
identificados,
cuya
aplicacin es excluida, a saber:
a) Rebajas de pena: por sentencia anticipada y por confesin.
Y,
b) Subrogados
o mecanismos
sustitutivos
de la pena
privativa de la libertad: condena de ejecucin condicional,
suspensin condicional de ejecucin de la pena,
libertad
condicional, prisin domiciliaria.
Aunque en su parte final hace extensiva la exclusin a
cualquier
"otro beneficio
o subrogado
legal, judicial
o
administrativo",
esa clusula no puede
tener
una
amplitud
tal gue elimine
la posibilidad
de
aplicar
32

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

cualquier
instituto
que pueda
favorecer
al
procesado,
como ya qued demostrado con la rebaja de pena por
reparacin
(Art. 269 del
CP) con los
siguientes
pronunciamientos
de la Sala de Casacin Penal de esta Corte:
CSJ, SP, 6 de jun. 2012, rad. 35767; CSJ, SP, 14 de nov.
2012,
rad. 35987; CSJ, SP, 19 de jul. 2013, rad. 39719; CSJ,
SP, 29 de jul. 2013, rad. 39201.

Y, ciertamente, no puede comprender la exclusin del derecho

a ser juzgado en un plazo razonable o ser puesto en libertad,
por las razones que ya se expresaron y porque este es un
derecho
y no un benecio, discusin que de ninguna
manera es "bizantina" y que, en relacin con otra temtica,
fue
abordada por esta Sala en pretrita ocasin: CSJ,
STP8442-2015, 2 de jul. 2015, rad. 80488.
Adems, no debe olvidarse que en tratndose de
libertad
la interpretacin de las disposiciones
legales
debe
ser
restrictiva
ti su aplicacin necesaria,
adecuada,
proporcional
y razonable
frente
a los
contenidos
constitucionales
(artculo 295 de la Leu
906/04).
Admitir que respecto de los delitos de terrorismo, financiacin
del terrorismo, secuestro extorsivo, extorsin y conexos no es
procedente la libertad por vencimiento de trminos equivale a
sostener que la persona procesada puede estar en detencin o
prisin provisional durante todo el tiempo que dure el proceso,
que puede ser equivalente al plazo de prescripcin de la
accin penal, lo cual se traduce en una anticipacin de pena y
en el quebranto del derecho fundamental a la presuncin de
inocencia, el cual no admite excepciones e implica diferencia
de
trato entre procesados
y condenados.
La
persona
imputada o acusada no slo debe ser considerada
inocente
hasta que se pruebe lo contrario, sino que debe ser
tratada
como tal.
4 . 3 . 3 . Sntesis d e l c a m b i o d e orientacin.

Si bien, e nl a sprovidencias
80488, STP8442-2015

d e 2 d ejulio d e 2015,

y 2 0d eabril d e2016, rad.

33

rad.

85216,

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

STP4883-2016

l a Sala

alteracin a l g u n a
sobre

d e Casacin P e n a l

respecto

n o advirti

d e l a lnea j u r i s p r u d e n c i a l

l a prohibicin d e l a l i b e r t a d p o r v e n c i m i e n t o d e

trminos

e n relacin

c o nl o s delitos

de homicidio

lesiones personales bajo modalidad dolosa, delitos contra

l a l i b e r t a d , i n t e g r i d a d y formacin s e x u e d e s o
cometidos

secuestro

c o n t r a nios, nias y a d o l e s c e n t e s ,

n o h a y

d u d a d e q u e ocurri u n c a m b i o d o c t r i n a l q u e n o p u e d e s e r
ignorado.

Veamos

l a s principales

conclusiones

q u e se

pueden

extraer d e los fallos citados:

i) E l e n u n c i a d o "ningn otro beneficio

judicial o administrativo",

o subrogado

legal,

c o n t e n i d o e n e l artculo 2 6 d e l a

L e y 1 1 2 1 d e 2 0 0 6 y e l n u m e r a l 8 d e l artculo 1 9 9 d e l a
Ley

1098 d e 2006, n opuede ser empleado,

amplitud,

para

eliminar

l a posibilidad

dada s u

de

aplicar

cualquier instituto que p u e d a favorecer al procesado;

ii)

L a s disposiciones

legales

q u e preventivamente

a u t o r i z a n l a privacin o restriccin d e l a l i b e r t a d d e l
imputado

s o n excepcionales

s u interpretacin

r e s t r i c t i v a , d e c o n f o r m i d a d c o n e l artculo 2 9 5 d e l a L e y
906 de 2004.

iii)

E l derecho

reconocido

al

plazo

razonable

e n l o s tratados

34

se

encuentra

internacionales

sobre

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

derechos

humanos

suscritos p o r Colombia

motivo, s uvalidez n o puede

y, por tal

s e rs u s p e n d i d a sino

previa

declaracin d e u n e s t a d o d e excepcin;

iv)

P o re s am i s m a

razn, e s u n d e r e c h o

y n o u n

beneficio;

v) F i n a l m e n t e , f r e n t e a l o s a r g u m e n t o s e x p u e s t o s p o r l o s
jueces

d e i n s t a n c i a e i n t e r v i n i e n t e s d i r i g i d o s a sealar

q u e , d e c o n f o r m i d a d c o n l a Constitucin y l o s T r a t a d o s
I n t e r n a c i o n a l e s s o b r e l a m a t e r i a , e x i s t e u n a prohibicin
de o r d e n superior p a r a conceder cualquier beneficio
lase d e r e c h o s - a l o s c o n d e n a d o s

p o r delitos sexuales e n

c o n t r a d e nios, nias y a d o l e s c e n t e s ,

se i m p u s o l a tesis

d e q u e l a proteccin d e l a s garantas f u n d a m e n t a l e s d e
l o s m e n o r e s d e e d a d n o p u e d e t r a d u c i r s e e n l a negacin
a b s o l u t a d e l o s d e r e c h o s bsicos d e l o s c o n d e n a d o s .

E n e s e o r d e n , la e x i s t e n c i a d e u n a prohibicin
primera

fase

normas

de la lnea jurisprudencial-

constitucionales

o derivada

internacionales

proteccin d e l o s nios, nias y a d o l e s c e n t e s

de la lnea jurisprudencial-

n e g a r a los p r o c e s a d o s

por

vencimiento

motivaciones
orientaciones

d e

-segunda

la l i b e r t a d

trminos,

q u e sustentaron

fase

vlido

q u el a s

u n a de las

reseadas e n l o s n u m e r a l e s

4.1. y4.2.,

f u e r o n r e v a l u a d a s y r e f u t a d a s e nl a s s e n t e n c i a s

35

l a

provisional

puesto
cada

de las

sobre

n o e s u nargumento

para

legal -

de2de

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

julio d e2 0 1 5 , rad. 8 0 4 8 8 , S T P 8 4 4 2 - 2 0 1 5 y 2 0d eabril d e

2016, rad. 85216, STP4883-2016.

P o r e s a razn, p o r c o h e r e n c i a i n t e r p r e t a t i v a y e n r e s p e t o
d e l a i g u a l d a d d e t r a t o , l a S a l a responder e l p r o b l e m a
jurdico p l a n t e a d o d e l a s i g u i e n t e f o r m a :

No

existe

una prohibicin

legal para

control

de garantas

delitos

sexuales

medida

de detencin preventiva,

vencimiento

contra

reconozcan

que los jueces

a los procesados

menores

de edad,

por

cobijados

con

la libertad provisional

por

de trminos estipulada

en el numeral

artculo 317 del Cdigo de Procedimiento

5.

de

4 del

Penal

R a z o n e s que s u s t e n t a n e l cambio

de orientacin

jurisprudencial.

A c l a r a d o e n t o n c e s q u e e l e n u n c i a d o "ningn otro beneficio o

subrogado

legal, judicial

o administrativo",

contenido

e n el

artculo 2 6 d e l a L e y 1 1 2 1 d e 2 0 0 6 y e l n u m e r a l 8 d e l
artculo

1 9 9de l a L e y1098

de 2006,

n o puede s e r

empleado, dada s uamplitud, para eliminar l a posibilidad

de

aplicar

procesado;

cualquier
debido

instituto

q u epueda

a q u e l a sdisposiciones

favorecer a l
legales q u e

p r e v e n t i v a m e n t e a u t o r i z a n l a privacin o restriccin d e l a
libertad

del imputado

s o n excepcionales

s u

interpretacin r e s t r i c t i v a , d e c o n f o r m i d a d c o n e l artculo
2 9 5 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , l a S a l a insistir e n l a s r a z o n e s

36

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

p o r l a s c u a l e s l a interpretacin, h a s t a h o r a i m p e r a n t e , e s
insostenible.

5.1.

L a garanta fundamental del plazo razonable e n los

procesos penales.

E n e l m a r c o d e l E s t a d o d e d e r e c h o , t o d a p e r s o n a sealada
de s e rresponsable

d e u n a conducta punible tiene as u

f a v o r , adems d e l d e r e c h o

a l a presuncin d e i n o c e n c i a ,

l a s garantas f u n d a m e n t a l e s a l a contradiccin,
debido proceso y a s e rj u z g a d a

dentro

defensa,

d e u n trmino

razonable.

Ese

ltimo c o n c e p t o c o m p o r t a

u n a d o b l e dimensin d e

j u s t i c i a : L a p r i m e r a , l ae x p e c t a t i v a d e l ac o m u n i d a d - y p o r
supuesto

d e l a s vctimas- d e q u e l o s c u l p a b l e s

castigados

prontamente

importante, e lderecho
ms

pronto

cualquier

posible

cautela

y,

l a segunda,

n o

sean
menos

d elos inocentes a ser liberados l o

de toda

sobre

sospecha,

s u libertad

as

como

personal

de

y s u

patrimonio.

Tambin e s p o s i b l e d i s t i n g u i r d o s mbitos d e e s a garanta:

P o r u n l a d o , l a duracin d e l p r o c e s o ,
que

se produzca

e nconjunto, hasta

u n a decisin j u d i c i a l d e f i n i t i v a y , p o r

otro, l apermanencia

d e l s u j e t o e n detencin

preventiva

m i e n t r a s s e a d e l a n t a l a investigacin o j u z g a m i e n t o .

37

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

E l p r i m e r o , c o m o l oh a dicho l a Corte C o n s t i t u c i o n a l , c o n
fundamento

e n l o s artculos

8 . 1 d e l a Convencin

A m e r i c a n a d e D e r e c h o s H u m a n o s y l o s artculos 2 9 y 2 2 8
d e l a Constitucin Poltica, i n v o l u c r a l a i n o b s e r v a n c i a d e
l o s trminos j u d i c i a l e s y , p o r t a n t o , e n f o r m a genrica, l a
vulneracin d e l d e r e c h o f u n d a m e n t a l a l d e b i d o

El segundo,
los

derechos

proceso.

s e r e s a l t a , t i e n e u n a conexin p r i m a r i a c o n
a l a presuncin d e i n o c e n c i a

libertad

p e r s o n a l , p o r e s a razn, e n u n s e n t i d o ms e s t r i c t o , s e
enuncia como e l "derecho a ser j u z g a d o dentro d e u n
p l a z o razonable o a ser puesto en libertad".

E s t e mbito d e l p l a z o r a z o n a b l e
instrumentos
debidamente

internacionales

est c o n s a g r a d o

sobre

derechos

e n los

humanos

ratificados por e lEstado colombiano,

cuyas

n o r m a s son las siguientes:

a) P a c t o I n t e r n a c i o n a l d e D e r e c h o s C i v i l e s y Polticos,
a p r o b a d o m e d i a n t e l a L e y 7 4 d e 1 9 6 8 . Artculo 9 . 3 :

19 E l p r i n c i p i o d e c e l e r i d a d q u e e s b a s e f u n d a m e n t a l d e l a administracin d e
justicia debe caracterizar los procesos penales. N ie l procesado tiene e l deber
constitucional d e esperar indefinidamente que e lEstado profiera u n a sentencia
condenatoria o absolutoria, n i l a sociedad puede esperar p o r siempre e l
sealamiento d e l o s a u t o r e s o d e l o s i n o c e n t e s d e l o s d e l i t o s q u e c r e a n z o z o b r a e n
l a c o m u n i d a d . (...) L u e g o e s e s e n c i a l l a aplicacin d e l p r i n c i p i o d e c e l e r i d a d e n l a
administracin d e j u s t i c i a . E l l o s e d e s p r e n d e d i r e c t a m e n t e d e l artculo 2 2 8 d e l a
Constitucin, e i n d i r e c t a m e n t e d e l artculo 2 0 9 , c u a n d o s o s t i e n e q u e e l p r i n c i p i o
d e c e l e r i d a d d e b e c a r a c t e r i z a r l a actuacin a d m i n i s t r a t i v a . F u e p u e s v o l u n t a d
manifiesta del constituyente consagrar l a celeridad como principio general de los
p r o c e s o s j u d i c i a l e s . A h o r a u n a dilacin p o r u n a c a u s a i m p u t a b l e a l E s t a d o n o
podra j u s t i f i c a r u n a d e m o r a e n u n p r o c e s o p e n a l . T o d o l o a n t e r i o r n o s l l e v a a
concluir q u efrente a l desarrollo d e l proceso penal, se deben aplicar l a s
d i s p o s i c i o n e s s o b r e fijacin d e trminos e n d e s a r r o l l o d e l p r i n c i p i o d e r e s p e t o a l a
d i g n i d a d d e l a p e r s o n a , c o m o lmite a l a a c t i v i d a d s a n c i o n a d o r a d e l E s t a d o .
Sentencias T - 4 5 0 de 1 9 9 3 , T - 3 6 8 de 1 9 9 5 y T - 5 1 8 de 2 0 1 4 .

38

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

Toda persona detenida o presa a causa de una infraccin

penal ser llevada sin demora ante un juez u otro
funcionario
autorizado por la ley para ejercer
funciones
judiciales, y tendr derecho a ser juzgada dentro de un
plazo razonable o a ser puesta en libertad. La prisin
preventiva de las personas que hayan de ser juzgadas no
debe ser la regla general, pero su libertad podr estar
subordinada a garantas que aseguren la comparecencia
del acusado en el acto del juicio, o en cualquier otro
momento de las diligencias procesales y, en su caso, para
la ejecucin de fallo. (Se subraya).

b) Convencin A m e r i c a n a s o b r e D e r e c h o s H u m a n o s ,
a p r o b a d a m e d i a n t e l a L e y 1 6 d e 1 9 7 2 . Artculo 7 . 5 :

Toda persona detenida o retenida debe ser llevada, sin

demora, ante un juez u otro funcionario autorizado por la
ley para ejercer Junciones judiciales, y tendr derecho a
ser juzgada dentro de un plazo razonable o a ser puesta
en libertad, sin perjuicio de que contine el proceso. Su
libertad podr estar condicionada
a garantas que
aseguren su comparecencia en el juicio. (Se subraya).^

Tales

disposiciones,

como

r e c i e n t e m e n t e , -Sentencia
STP4883-2016por

l o h a dicho

Sala

de 20 de abril de 2016, rad. 85216,

integran e l bloque

remisin d e l i n c i s o

esta

segundo

d e constitucionalidad,
d e l artculo 9 3 d e l a

Constitucin Poltica, segn e l c u a l l o s d e r e c h o s y d e b e r e s

consagrados

e n ella seh a n d einterpretar d e conformidad

c o n l o st r a t a d o s i n t e r n a c i o n a l e s sobre d e r e c h o s
ratificados

p o rColombia,

tambin

humanos

travs

de lo

d i s p u e s t o p o r e l c a n o n 9 4 ibdem, e n e l s e n t i d o d e q u e l a
enunciacin d e d e r e c h o s

y garantas e f e c t u a d a

39

por l a

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

Carta

l o s convenios

internacionales

vigentes

n o

c o m p o r t a n l a negacin d e o t r o s q u e , s i e n d o i n h e r e n t e s a
la persona, n o

figuren

e x p r e s a m e n t e e n ellos.

E l b l o q u e d e c o n s t i t u c i o n a l i d a d , as c o n f o r m a d o ,
consideraciones

comporta

d e vital importancia, tal y como

fueron

e n u n c i a d a s e n l a p r e c i t a d a decisin:

En resumen, el Pacto Internacional de Derechos Civiles y

Polticos y la Convencin Americana
sobre
Derechos
Humanos,
instrumentos
que integran
el bloque
de
constitucionalidad y, por lo mismo, tienen carcter superior o
supralegal, reconocen, protegen y garantizan el derecho a ser
juzgado en un plazo razonable o a ser puesto en libertad.
Ese derecho tiene carcter universal, en cuanto son titulares
del mismo todas
las personas detenidas o presas a causa de
un proceso penal, sin importar la naturaleza del delito que se
le imputa o del cual es acusado.
Los preceptos examinados no contemplan excepciones. Por el
contrario, por virtud del pacto y de la convencin, los Estados
partes se comprometen a respetar y a garantizar a todos
los
individuos que se encuentren en su territorio y estn sujetos a
su
jurisdiccin,
los derechos
reconocidos
en
dichos
instrumentos,
"sin distincin alguna de raza, color, sexo,
idioma, religin, opinin poltica o de otra ndole, origen
nacional o social, posicin econmica, nacimiento o cualquier
otra condicin social" (Art. 2.1 PIDPy Art. 1.1 CADH).
Los dos convenios internacionales mencionados expresan en
su
motivacin la finalidad de reconocer
los derechos
esenciales del hombre, esto es, aquellos que se derivan de la
dignidad inherente a la persona humana y que, por tanto, no
dependen "del hecho de ser nacional de determinado
Estado,
sino que tienen como fundamento los atributos de la persona
humana".
Ello concuerda con lo expresado por la Constitucin Poltica de
Colombia en el sentido de que todas
las p e r s o n a s nacen
40

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

libres e iguales ante la ley, recibirn la misma proteccin y

trato de las autoridades
y gozarn de los
mismos
derechos,
libertades
y oportunidades
sin
ninguna
discriminacin (artculo 13) y que el Estado reconoce, sin
distincin alguna, la primaca de los derechos
inalienables
de la persona (artculo 5).
Por tanto, esos derechos son anteriores al Estado y ste no los
concede sino que los reconoce y se encuentra limitado por
ellos, pues el fundamento
del aparato estatal reside en el
respeto de la dignidad humana (artculo 1) y su existencia se
justifica slo en cuanto sirve a la comunidad y propende por
la efectividad de tales derechos (artculo 2).
El concepto de "plazo razonable", que tambin es esencial al
debido proceso (en el artculo 29 de la Constitucin Poltica se
habla de un procedimiento
adelantado
"sin
dilaciones
injustificadas"),
es indeterminado.
Por tanto, el legislador
puede, dentro de su libertad de configuracin, establecer
trminos diferenciales,
como acontece actualmente,
para
efectos de libertad, cuando el proceso sea conocido por la
justicia penal especializada o sean tres o ms los imputados o
acusados o se juzguen actos de corrupcin previstos en la Ley
1474
de 2011. Pero no p u e d e crear
excepciones
al
derecho
a ser juzgado en un plazo razonable o a ser puesto
en libertad, pues no estn contempladas en los instrumentos
internacionales precitados. Vale decir, para ciertos casos el
plazo razonable puede ser ms amplio, por razn de su
gravedad o complejidad, pero siempre que el mismo haya sido
superado sin cumplir la meta estipulada la consecuencia
deber ser una sola: la libertad, sin salvedades.
El
carcter universal
de las garantas judiciales
es
corroborado por una nica excepcin, que confirma la regla.
Se trata de la previsin contenida en el inciso final del artculo
93 de la Constitucin Poltica, adicionado por el artculo 1 del
Acto Legislativo 2 de 2001, que reza:
La
admisin de un tratamiento diferente
en materias
sustanciales por parte del Estatuto de Roma con respecto a
las garantas contenidas en la Constitucin tendr efectos
exclusivamente dentro del mbito de la materia regulada en
l. (Se subraya).
Advirtase
estudiando

que si la fuente
es la dignidad
41

del derecho que se viene

inherente
al ser humano.

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

establecer excepciones al mismo es instituirlas tambin frente

a dicha dignidad humana. Un ejercicio de poder en tal sentido
sera por completo ilegtimo, pues, como se vio, la existencia
de Colombia como Estado social de derecho se soporta,
precisamente, en su respeto (artculo 1 de la Constitucin
Poltica).
Esa consideracin es la que explica que an frente a delitos
tan execrables como la tortura la normatividad
disponga:
"Toda persona encausada en relacin con cualquiera de los
delitos mencionados en el artculo 4 recibir garantas de un
trato justo en todas las fases del procedimiento". (Artculo 7-3
de la Convencin contra la tortura y otros tratos o penas
crueles, inhumanos o degradantes, adoptada por las Naciones
Unidas el 10 de diciembre de 1984 y aprobada por Colombia
mediante la Ley 70 de 1986).
Por consiguiente, mirado el artculo 26 de la Ley 1121 de
2006 desde la perspectiva de las normas que integran el
bloque de constitucionalidad
aqu examinadas, necesario es
concluir que no puede atribuirse a ese precepto el poder de
crear excepciones al derecho a ser juzgado en un plazo
razonable o ser puesto en libertad, en los eventos en que se
proceda por delitos de terrorismo, financiacin del terrorismo,
secuestro extorsivo, extorsin y conexos, por ser de rango
inferior al de aquellas que lo reconocen.

A l i g u a l q u e e n e l c a s o q u e d i o o r i g e n a e s a decisin, d e b e
decirse

q u el an e g a t i v a a r e c o n o c e r

l aprocedencia

de l a

l i b e r t a d p o r v e n c i m i e n t o d e trminos e q u i v a l e a s o s t e n e r
que

l a persona

procesada

puede

prisin p r o v i s i o n a l d u r a n t e t o d o
proceso,

q u e puede

estar

e n detencin o

el tiempo

s e r equivalente

q u edure e l
a l plazo

de

prescripcin d e l a accin p e n a l , l o c u a i l s e t r a d u c e e n u n a
anticipacin

de pena

fundamental

a l a presuncin d e i n o c e n c i a ,

admite

excepciones

y e n el quebranto

e implica diferencia

d e l derecho
e l cual n o

d e trato

entre

procesados y condenados. La persona i m p u t a d a o acusada

42

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

n o solo debe ser considerada inocente h a s t a que se pruebe

lo contrario, sino que debe ser t r a t a d a c o m o tal.

No

obstante,

e n

interamericano
"derecho

l a

jurisprudencia

d e derechos

al plazo

humanos,

del

e l concepto de

n o significa

razonable"

sistema

u n tiempo

c u a n t i f i c a d o e n das, m e s e s o aos, s i n o l a valoracin d e

las

circunstancias

justificativas

q u e dieron

lugar

a l a

prolongacin d e l a actuacin j u d i c i a l . E n e s e s e n t i d o , l a
Corte Interamericana d eDerechos

H u m a n o s , siguiendo l a

doctrina del Tribunal Europeo d eDerechos

empleado

Humanos, h a

t r e s c r i t e r i o s d e anlisis: "(i) la complejidad

del

asunto, (ii) la actividad procesal del interesado y (iii) la conducta

de las autoridades

nacionales"^^

A u n q u e esos criterios deben

nacionales

para

resolver

sealar

ms

concepto

'dilaciones

Constitucin
existencia
vigente

adelante,

ser empleados
asuntos

dada

injustificadas"

Poltica,

n o puede

complejos,

jueces

como

se

l a indeterminacin d e l
d e l artculo 2 9 d e l a
perderse

d e vista l a

de l anormatividad y jurisprudencia

s o b r e l o s "trminos perentorios"

procesales,

por los

nacional

e n l a s actuaciones

los cuales h a n sido enunciados e n u n i d a d e s d e

t i e m p o c u a n t i f i c a b l e s e n das, m e s e s o aos.

21 C a s o d e l a s H e r m a n a s S e r r a n o C r u z v s . E l S a l v a d o r ; C a s o T i b i , s u p r a n o t a 2 0 ,
prr. 1 7 5 ; C a s o R i c a r d o C a n e s e . S e n t e n c i a d e 3 1 d e a g o s t o d e 2 0 0 4 . S e r i e C N o .
1 1 1 , prr. 1 4 1 ; y C a s o 1 9 C o m e r c i a n t e s , s u p r a n o t a 1 5 , prr. 1 9 0 . E n i g u a l
s e n t i d o c f r . W i m m e r v s . G e r m a n y , n o . 6 0 5 3 4 / 0 0 , 23, 2 4 F e b r u a i y 2 0 0 5 ;
Panchenko v. Russia, n o .45100/98, 129, 0 8 February 2005; y Todorov v .
Bulgaria, no. 3 9 8 3 2 / 9 8 , 45, 18 J a n u a i y 2 0 0 5 .

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

S o b r e e l especfico t e m a d e l a duracin d e l a privacin

t e m p o r a l d e l alibertad, aspecto pertinente p a r a e l caso e n
estudio,

l a Corte

Constitucional

h a considerado

lo

siguiente:

En
ausencia
de determinacin legal, el
concepto
indeterminado "dilaciones injustificadas", debe deducirse
en cada caso concreto con base en pautas objetivas que
tomen en cuenta, entre otros factores, la complejidad del
asunto, el tiempo promedio que demanda su trmite, el
nmero de partes, el tipo de inters involucrado, las
dificultades probatorias, el comportamiento procesal de
los
intervinientes,
la diligencia
de las
autoridades
judiciales etc. Sin embargo, en ciertos casos, es el
propio
legislador,
en guarda
de valores
superiores,
el que
determina
el contenido
g alcance
del
aludido
concepto,
para
lo cual
establece
trminos
perentorios
cuyo
incumplimiento
desata
consecuencias
gue bien
pueden
mirarse
como
riesgos
conscientemente
asumidos
por
el
ordenamiento
para
no lastimar
un bien superior.
En
estos eventos, el derecho fundamental
a un proceso
pblico sin dilaciones injustificadas, adquiere prevalencia
sobre consideraciones puramente orgnicas y funcionales
propias del aparato de la justicia.
Precisamente, la fijacin legal de un trmino mximo de
duracin de la detencin provisional,
obedece al
enunciado propsito. La duracin de la privacin
temporal
de la libertad,
aplicable
a las etapas
de
investigacin y juzgamiento,
consulta
en una
sociedad
democrtica el delicado
equilibrio
gue
debe
mantenerse
entre
el inters legitimo
del
Estado
de perseguir
ecazmente el delito
u
sancionar
a los culpables
y, de otro
lado,
la
necesidad
de asegurar
la libertad
de las personas
g
la posibilidad
de garantizar
un proceso
justo
e
imparcial."^^
- Resalta la Sala-

22 S e n t e n c i a C - 3 0 0 d e 1 9 9 4

44

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

E n c o n c o r d a n c i a , l o s artculos 1 7 5 , 2 9 4 y 3 1 7 d e l Cdigo
d e P r o c e d i m i e n t o P e n a l , a l i g u a l q u e l a s dems n o r m a s
q u e r e g u l a n l o s trminos p r o c e s a l e s ,

constituyen u n caso

d e especificacin d e l " d e r e c h o a s e r j u z g a d o d e n t r o

de

u n p l a z o razonable o a ser puesto e nlibertad", pues

e n e l l o s n o s o l o s e c o n s a g r a u n lmite t e m p o r a l , tambin
se

establecen

las consecuencias

que

se derivan de s u

injustificado i n c u m p l i m i e n t o , por ejemplo, l alibertad del

procesado,

e l relevo

d e l funcionario

cargo

investigacin o l a s o l i c i t u d d e terminacin d e l

de l a
proceso

ante el j u e z de conocimiento.

E n l a determinacin d e l o s trminos p r o c e s a l e s ,
la Corte
potestad,

Constitucional, e l Legislador
limitada

nicamente

ha

tiene u n a

l a sformas

amplia

p o r l o s principios d e

r a z o n a b i l i d a d y p r o p o r c i o n a l i d a d , y e l fin q u e e n
persiguen

dicho

procesales,

cual

general

es permitir l a

realizacin d e l d e r e c h o s u s t a n c i a l e s , s i n e m b a r g o , tambin
h a a c l a r a d o q u e c u a n d o est e n j u e g o l a l i b e r t a d d e l a s
p e r s o n a s , s u indeterminacin o i n e x i s t e n c i a c o n d u c e
violacin d e l o s p r i n c i p i o s y d e r e c h o s

De

l o anterior

pueden

extraerse

a la

constitucionales.^4

d o s importantsimas

conclusiones.

La

primera,

l a determinacin

d e l o s trminos y s u s

c o n s e c u e n c i a s p r o c e s a l e s , e n p a r t i c u l a r s o b r e l a detencin
23 S e n t e n c i a s C - 8 1 4 d e 2 0 0 9 y C - 3 7 1 d e 2 0 1 1 .
24 S e n t e n c i a C - 3 9 0 d e 2 0 1 4

45

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

preventiva, corresponde a lLegislador, d econformidad

l a clusula g e n e r a l

d e competencia

con

delCongreso de l a

Repblica p a r a l a expedicin d e l a s l e y e s , n o o b s t a n t e , l a
indeterminacin

supresin

de

los mismos

es

i n c o m p a t i b l e c o n l a s gairantas f u n d a m e n t a l e s d e n u e s t r o
sistema normativo.

P o r e s a m i s m a razn, t a m p o c o p u e d e e l intrprete j u d i c i a l
crear o amplificar tales indeterminaciones. E n ese orden,
la

interpretacin

beneficio

extensiva

subrogado

d e lenunciado

legal,

judicial

"ningn

administrativo",

c o n t e n i d o e n e l n u m e r a l 8 d e l Eirtculo 1 9 9 d e l a L e y
de

otro

1098

2006, para restringir e l acceso a l a libertad d e l o s

p r o c e s a d o s , c o n s t i t u y e u n a c l a r a vulneracin d e garantas
fundamentales.

La segunda,
de

a u n q u e e l Legislador,

l a libertad

corresponde,

de

d e hecho, e n ejercicio

configuracin

legislativa

s u p r i m a e l trmino p a r a l a presentacin d e l

e s c r i t o d e acusacin, i n i c i o d e l a a u d i e n c i a
l a celebracin d e l a a u d i e n c i a
prescripcin

q u e le

preparatoria,

d e lectura d e fallo o l a

d e l a accin p e n a l ,

e n relacin c o n l a s

conductas punibles d ealto impacto o incluso respecto d e

todos

l o s delitos

consecuencia

existentes

e n e l Cdigo

Penal, l a

q u e s e derivara d e t a l determinacin n o e s

l a eliminacin d e l " d e r e c h o a s e r J u z g a d o d e n t r o d e u n
plazo razonable o a ser puesto
legislador

ordinario,

e nlibertad", pues e l

probablemente

46

tambin

el

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

constituyente, carece d e competencia

garanta

fundamental

contenida

para derogar
e n el

una

bloque

de

constitucionalidad.

An e n e s e c o n t e x t o

e x t r e m o , l o sjueces

estaran e n l a

obligacin d e v a l o r a r s i l a dilacin p r o c e s a l d e n u n c i a d a e s
injustificada

y , p o rtanto,

preventiva resulta

5.2.

e l tiempo

d e l a detencin

desproporcionada.

Necesidad de garantizar l a eeacia de las garantas

fundamentales
altsimo

de

los

procesados

por

"delitos

de

impacto".

E n l a s e n t e n c i a d e 3 0d e m a y o d e 2 0 1 2 , r a d . 3 7 6 6 8 , l a
S a l a emple e l c o n c e p t o " d e l i t o s de altsimo i m p a c t o " e n
referencia

a l o s casos complejos

e n v i a r u n "... mensaje contundente

al Estado

e nl o s q u e se necesita
a la sociedad, a la familia y

de que la vida, la dignidad

nios, nias y adolescentes

y la integridad

son bienes,

de los

como ya se dijo, de

superior y mayor jerarqua que deben ser tutelados con especial

consideracin...

Sin

duda,

l a sconductas

q u ea t e n t a n

contra

l a vida,

d i g n i d a d e i n t e g r i d a d d e l o sm e n o r e s d e e d a d c a u s a n u n
g r a n e s t u p o r e nl ac o m u n i d a d y , p o re s e m o t i v o ,

puede

a f i r m a r s e s o n d e l i t o s d e a l t o i m p a c t o . P e r o , h a y o t r a razn
p o r l a q u e tambin s e p u e d e e m p l e a r e s e c a l i f i c a t i v o ;
l a conmocin, perturbacin y e f e r v e s c e n c i a
la

opinin pblica t a l e s

delitos,
47

dada

que causa e n

l a proteccin d e l a s

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

garantas f u n d a m e n t a l e s d e l o s p r o c e s a d o s
puede

inocentes-

resultar menguada

s o c i a l e s exgenas a l p r o c e s o

Esa

situacin o b l i g a

-presuntamente

debido

presiones

judicial.

a esta

Corporacin

a hacer u n

l l a m a d o d e atencin p a r a q u e l o s f u n c i o n a r i o s j u d i c i a l e s
ejerzan

s ulabor e ne l marco

derecho,

d e lrespeto

l o cual implica garantizar,

d e lE s t a d o d e

s i n discriminacin

Eguna, l a e f i c a c i a d e l a s garantas f u n d a m e n t a l e s a t o d o s
los

procesados.

Esa

exigencia

autonoma

e s u n desarrollo,

n a t u r a l y obvio,

d e l a funcin j u d i c i a l

consagrada

de l a
e n los

artculos 2 2 8 y 2 3 0 d e l a Constitucin Poltica.

5.3.

L a compatibilidad de las garantas fundamentales

del

procesado

c o n los derechos de los m e n o r e s de

edad.

El

fallo d e tutela

d e 2 de julio

de 2015,

rad.

80488,

STP8442-2015 y l aSentencia T-718 de 2015 dejaron e n

claro que la prevalencia d e los derechos d e los m e n o r e s n o
puede

serentendida

garantas

como

l a negacin a b s o l u t a d e l a s

fundamentales

entendimiento q u ese hace

de
extensible

los

condenados,

a quienes

apenas

t i e n e n l a condicin d e i m p u t a d o s o a c u s a d o s y , p o r t a n t o ,
se les p r e s u m e

inocentes.

48

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

En

e s a m i s m a direccin, a f i r m a r l a i n e x i s t e n c i a d e l a

prohibicin
derecho

legal

o supralegal

d e todos

y , e n consecuencia,

l o sprocesados

provisional p o rvencimiento

a obtener

l a libertad

d e trminos, n o i m p l i c a l a

negacin d e l a p r e v a l e n c i a d e l o s d e r e c h o s d e l o s
de

el

menores

edad.

E n este p u n t o ocurre l o que e lprofesor Carlos V a z F e r r e i r a

sola l l a m a r u n "error

de falsa

prevalencia d e l o sderechos

oposicin"^^, p u e s t o q u e l a

d e l o smenores d e edad, u n

p r i n c i p i o c i e r t a m e n t e i m p o r t a n t e , n o s i g n i f i c a l a supresin
absoluta d e l o sderechos

d e l o s dems s u j e t o s , as e s t o s

sean imputados o condenados

p o r d e l i t o s c o n t r a nios,

nias y a d o l e s c e n t e s .

Un

entendimiento

concluir

q u e u n proceso

injustificadas
sociedad,

ponderado

redunda

porque

d e lproblema
judicial

e n beneficio

c o n l a condena

llevara

s i n dilaciones
d e todos:

D el a

o l a absolucin s e

e s c l a r e c e p r o n t a m e n t e u n h e c h o q u e encendi l a s a l a r m a s
y caus pblica desazn; d e l a s vctimas, a l o b t e n e r

una

j u s t i c i a , v e r d a d y reparacin coetnea c o n s u p r o c e s o d e
sanacin

y,

finalmente,

d e l procesado,

para

quien

25 E s e p a r a l o g i s m o e s e x p l i c a d o p o r e l a u t o r c i t a d o , d e l a s i g u i e n t e f o r m a : "Una de
las mayores adquisiciones
del pensamiento
se realizara cuando los hombres
comprendieran -no solo comprendieran, sino sintieran- que una gran parte de las
teoras, opiniones, observaciones, etc., que se tratan como opuestas, no lo son. Es
una de las falacias ms comunes, y por lo cual se gasta en pura prdida la mayor
parte del trabajo pensante
de la humanidad,
la que consiste en tomar por
contradictorio
lo que no es contradictorio; en crear falsos
dilemas,
falsas
oposiciones."
C a r l o s V a z F e r r e i r a ( 1 8 7 2 - 1 9 5 8 ) . Lgica v i v a : m o r a l p a r a
i n t e l e c t u a l e s . C a r a c a s : Italgrfica, 1 9 7 9 , p . 7

49

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

concluye

una

etapa

d e angustias,

absuelto d e las acusaciones,

porque

e n particular s ies
obviamente

se libra

d e u n o s i n j u s t o s sealamientos y d e l a restriccin d e s u s
derechos fundamentales.

La

supresin

de

l a s consecuencias

jurdicas d e l

v e n c i m i e n t o d e l o s trminos e n relacin c o n l a detencin

preventiva, tales c o m o la libertad del procesado, e l relevo
d e l f u n c i o n a r i o a c a r g o d e l a investigacin y l a s

sanciones

p e n a l e s o d i s c i p l i n a r i a s p o r e l d e l i t o d e prolongacin ilcita
de

l a libertad,

n o contribuye

positivamente

esos

objetivos, incluso propicia e lefecto contrario al crear

una

z o n a d e c o n f o r t e n l a c u a l e l desinters o l a n e g l i g e n c i a d e
las autoridades no e s censurada.

A h o r a , e la b a n d o n o d ela tesis sobre la existencia d e u n a

prohibicin

de orden

supralegal,

q u e s e devela

a l

f u n c i o n a r i o j u d i c i a l e n l a interpretacin c o n s t i t u c i o n a l , n o
tiene

como

consecuencia

inmediata

procesados por delitos sexuales

q u e todos

contra menores

los

de edad

q u e s o l i c i t e n l a l i b e r t a d p o r v e n c i m i e n t o d e l o s trminos
debern s e r e x c a r c e l a d o s ,
de

pues corresponde

c o n t r o l d e garantas e v a l u a r

a los

s i l a dilacin

jueces
procesad

denunciada es injustificada y ,por tanto, e ltiempo d e l a

detencin
conformidad

preventiva
con

resulta

desproporcionada,

l o s pargrafos p r i m e r o

y tercero d e l

artculo 3 1 7 d e l Cdigo d e P r o c e d i m i e n t o P e n a l , l o s

50

de

cuales

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

c o n c u e r d a n c o n l ad o c t r i n a d e los tres criterios

por la Corte Interamericana deDerechos

No

obstante,

conviene

altsimo impacto"

aclarar

decantada

Humanos.

q u ee n l o s delitos

"de

l o s j u e c e s d e c o n t r o l d e garantas, e n s u

calidad d e garantes d elos derechos f u n d a m e n t a l e s ,

deben

e v a l u a r t o d a s l a s c a u s a s d e l a dilacin d e l o s trminos, n o
solo p a r a r e c r i m i n a r l a c o n d u c t a

procesal

d e l detenido,

tambin p a r a d e s c a r t a r m a n i o b r a s v e l a d a s

d e l o s dems

sujetos procesales,
quien,

de forma

condenado

6.

tendientes a prolongar e ltormento d e

anticipada

prejuiciosa,

h a sido

p o r l a opinin pblica.

L a c a u s a l especifca de p r o c e d e n c i a del amparo

atribuida

las autoridades

judiciales y

la

orden

c o n s t i t u c i o n a l que corresponde.

Las

providencias

judiciales

censuradas

adolecen

de u n

defecto sustantivo o material, e n tanto s e b a s a n e n u n a

prohibicin l e g a l o s u p r a l e g a l i n e x i s t e n t e , n o r m a s u p u e s t a
que

permiti a l o s j u e c e s

analizar

todas

relevarse

d e l a obligacin d e

l a s circunstancias

q u e originaron e l

v e n c i m i e n t o d e l o s trminos.

Aunque
lnea

esas

decisiones

jurisprudencial

estn f u n d a m e n t a d a s
d e esta

Corporacin,

e n una
l a

conceder e l a m p a r o c o n s t i t u c i o n a l d e j a n d o e n c l a r o
ese criterio j u d i c i a l fue a b a n d o n a d o

51

por ser

Sala
que

incompatible

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

con los derechos

proceso

fundamentales d e l accionante a l debido

y a serjuzgado

e nu nplazo

razonable

o aser

revocar, e n s u i n t e g r i d a d ,

e l fallo

puesto e n libertad.

En

consecuencia,

i m p u g n a d o , dejar s i n e f e c t o l a s d e c i s i o n e s
ordenar a l C e n t r o

d e Servicios

censuradas y

Judiciales

d e Popayn

q u e , d e n t r o d e l a s 4 8 h o r a s s i g u i e n t e s a l a notificacin d e
esta

sentencia,

asigne

l a solicitud

d e libertad p o r

v e n c i m i e n t o d e trminos a u n n u e v o j u e z d e c o n t r o l d e
garantas,

quien

improrrogable
consideraciones

deber

de 3

pronunciarse

das,

expuestas

e n u n plazo

de conformidad
e n l a parte

con

las

motiva d e esta

providencia.

En

l a CORTE

mrito d e l o e x p u e s t o ,

SUPREMA

DE

J U S T I C I A , S A L A D E CASACIN P E N A L - E N S A L A D E
DECISIN D E A C C I O N E S D E T U T E L A , a d m i n i s t r a n d o
j u s t i c i a e n n o m b r e d e l a Repblica y p o r a u t o r i d a d d e l a
Ley,

RESUELVE

REVOCAR e lfallo i m p u g n a d o .

AMPARAR l o s d e r e c h o s
y a s e rjuzgado

fundamentales a ldebido

proceso

e n u n plazo r a z o n a b l e o a s e rp u e s t o e n

libertad deJ H O N B R E I N E R O T E R O

52

ULCHUR.

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

DEJAR

SIN E F E C T O l a s d e c i s i o n e s

numeral

segundo

de

reseadas e n e l

l a s consideraciones

de

esta

providencia

ORDENAR

al C e n t r o d e S e r v i c i o s J u d i c i a l e s d e Popayn

q u e , d e n t r o d e l a s 4 8 h o r a s s i g u i e n t e s a l a notificacin d e
esta

sentencia,

asigne

l a solicitud

d e libertad p o r

v e n c i m i e n t o d e trminos a u n n u e v o j u e z d e c o n t r o l d e
garantas,

quien

improrrogable

deber

de 3

consideraciones

pronunciarse

das,

expuestas

e n u n plazo

de conformidad
e n l a parte

c o n

las

motiva d e esta

providencia.

DEVOLVER e l e x p e d i e n t e r e m i t i d o a e s t a S a l a , e n c a l i d a d
d e prstamo, p o r e l J u z g a d o C u a r t o P e n a l d e l C i r c u i t o d e
Popayn.

NOTIFICAR

esta

providencia

de conformidad

c o n

el

artculo 3 0 d e l D e c r e t o 2 5 9 1 d e 1 9 9 1 .

REMITIR e le x p e d i e n t e a l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l p a r a s u
e v e n t u a l revisin, u n a v e z e n f i r m e .

53

Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

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Impugnacin de tutela
Radicado 84957
JHON BREINER OTERO ULCHUR, a travs de apoderado

Secretaria

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* t