Este artículo interroga el sentido de las acciones artísticas que instauran protocolos relacional... more Este artículo interroga el sentido de las acciones artísticas que instauran protocolos relacionales con las comunidades marginales y se pregunta si su puesta en práctica testimonia una voluntad de reconciliación estética o un déficit de proposición artística. De ello resultaría un arte sin arte..
En este trabajo se analiza el concepto de crítica distinguiendo sus dimensiones a la vez conceptu... more En este trabajo se analiza el concepto de crítica distinguiendo sus dimensiones a la vez conceptual, histórica y práctica. Se diferencian también tres tipos de crítica: la crítica de legitimación, la crítica empática y la crítica de intervención. La división de la responsabilidad crítica entre el crítico de arte y el artista es puesta en cuestión, en un momento en el que el arte contemporáneo no facilita la definición de sus tareas
As relações entre a arte e a filosofia mostraram-se estreitas desde o momento em que o conce... more As relações entre a arte e a filosofia mostraram-se estreitas desde o momento em que o conceitualismo introduziu a lógica da série nos seus processos. A partir da leitura cruzada entre alguns pensamentos filosóficos de vários horizontes e a obra de artistas dos anos 1970 (Mel Bochner, Robert Smithson), este artigo sugere analogias metodológicas entre construção da proposição artística e construção da proposição filosófica, o que chamamos de “razão do ritmo”. Excertos surpreendentes do “sistema das ideias cosmológicas” e da “arquitetura da razão”, em Kant, ou das famosas “séries” de Lógica do sentido, publicado em 1969 por Gilles Deleuze, permitem problematizar as convergências processuais características de uma fase histórica em que certos artistas procuraram agenciar forças enunciativas parecidas com as do conceito.The relations between art and philosophy have proved to be close when conceptual art introduced the logic of the series...
Esse estudo, rápida autobiografia intelectual, permite a seu autor entender como se formaram, par... more Esse estudo, rápida autobiografia intelectual, permite a seu autor entender como se formaram, para ele, uma filosofia da arte e uma filosofia da existência mediante objetos tão diferentes quanto a crítica de arte, a música de Monteverdi, o pensamento de Mallarmé, a teoria das relações entre as artes na época contemporânea ou a fotografia de paisagem de montanha e do homem em alta montanha. Essa filosofia da existência, nos seus aspectos artísticos, estéticos e éticos, é uma filosofia da liberdade e da perseverança fundada na ideia de uma fragilidade, de uma vulnerabilidade e de uma precariedade da vida humana sempre a ensaiar mediante esforços incessantemente reiterados. Essa filosofia não é fundamentalmente disciplinar ou acadêmica. Ela tampouco saberia ser exclusivamente conceitual, já que ela pode ser construída rente às imagens da pintura, da fotografia e dos textos literários.
L’histoire de l’art qui se forge au Brésil embrasse une variété d’objets exigeant des approches a... more L’histoire de l’art qui se forge au Brésil embrasse une variété d’objets exigeant des approches ambitieuses et expérimentales. Débattant avec les conventions historiographiques, elle se révèle ici connectée aux mondes anciens, nouveaux, parallèles et à venir puisqu’elle réinvente les catégories fécondes de l’art, des artefacts, de l’archéologie, du modernisme, du patrimoine, du baroque, du musée… Ce numéro est vente sur le site du Comptoir des presses d'universités
Premiere partie : "l'oeuvre et le sceau du monde". Soutenir l'analyse de la pen... more Premiere partie : "l'oeuvre et le sceau du monde". Soutenir l'analyse de la pensee de l'art dans les annees 20 par les philosophemes qu'elle appelle, dans sa diversite phenomenologiques, hegeliens, metaphysiques, pour cerner tous les aspects des determinations universalisantes du concept d'art; determinations toutes prises dans le schema de la reduction transcendantale de toute forme a son essence vitale; dans les constructivismes, le bauhaus, le neo-plasticisme, le purisme. . . Par de lentes avancees analytiques, nous voyons la pensee de la forme structurante culminer dans la technique absolutisee (nazisme), dont le caractere de mythe fabrique et falsificateur de l'autonomie esthetique nous enjoint d'interroger globalement la liaison esthetique a l'ethique dans le travail historique du concept totalisant de l'art. (kant et l'arche-poiesis) deuxieme partie: "l'oeuvre du descellement": suit une critique de ces pretention...
O autor analisa as conferencias de Ilya Kabakov (realizadas em Frankfurt, em 1992- 93) - nas quai... more O autor analisa as conferencias de Ilya Kabakov (realizadas em Frankfurt, em 1992- 93) - nas quais o artista russo defende a teoria de que a instalacao e uma forma de superacao da pintura que conserva alguns de seus recursos simbolicos - mas relendo-a pela categoria fundadora da tradicao russa das imagens: o icone.
A relacao de Walter Benjamin com a arte, a literatura, a historia e a politica cria um universo s... more A relacao de Walter Benjamin com a arte, a literatura, a historia e a politica cria um universo sensivel propicio a intensificacao do pensamento. Privilegiando de maneira fragmentaria as motivacoes “esteticas” que perpassam seus textos, abordamos alguns microcosmos conceituais trabalhados por ele para sugerir afinidades e convergencias com a sensibilidade artistica e a responsabilidade etica de ser artista.
L'installation condense dans un dispositif singulier une façon pour l'artiste de construi... more L'installation condense dans un dispositif singulier une façon pour l'artiste de construire un monde à partir de fragments de mondes provisoirement ajustés. Des artistes comme Joseph Kosuth ou Cildo Meireles enclenchent un processus de compréhension dans lequel l'installation comme fragment est une coupe dans le sens. À l'opposé, Ilya Kabakov insiste sur la somme esthétique. La vieille tension entre allégorie et symbole n'est pas morte aujourd'hui.
O convite da Poeticas Visuais me deixou «em pane». Por que? Por duas razoes: 1) tratando-se de po... more O convite da Poeticas Visuais me deixou «em pane». Por que? Por duas razoes: 1) tratando-se de poeticas visuais, ja faz um certo tempo que sinto sempre mais relutância em escrever textos de critica de arte. Essa relutância depende, em muitos aspectos, dos problemas inerentes ao segundo ponto: 2) o fato de escrever sobre a critica em si, de um ponto, portanto, teorico, e um exercicio que produz muitas repetiticoes, como se tudo o que ja foi escrito e publicado sobre o assunto nao adiantasse muito e exigisse que se retomasse sempre o trabalho... Observamos, ao nosso redor, a boa saude da critica de arte. Penso na producao de textos que acompanham as exposicoes, na sua qualidade razoavel ou relativamente convincente, num certo mercado, numa certa institucionalizacao da fala, da analise ou do comentario. Esse lado e o lado que eu qualificaria de pragmatico.
Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como v... more Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como vetor contemporâneo da significação. Consciente da sobrevivência das categorias tradicionais, intentamos entender o jogo metamórfico das permanências, apostando na força que a arte sempre teve de cruzar o passado e o presente. Contra o dogma que faz do novo o motor da arte, afirmamos que suas finalidades rompem raramente com motivações originárias já presentes, por exemplo, na teoria antiga da arte: “fins” diversos e transtemporais como a manifestação de uma ideia, o devir-vivo da imagem, a glorificação do artista, até o desejo de seu próprio “fim”! Ao mesmo tempo histórico e teórico, o jogo com o “fim” é uma dialética paradoxal de morte e transfiguração. Esses conceitos desafiadores funcionam como tensores produtivos: Alberti, Vasari, De Chirico, Maliévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Muniz, são algumas das referências que ritmaram trinta anos de pesquisa.
Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propos chamar... more Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propos chamar de “antropologia do visual”. E uma posicao de carater neo-warburguiano, embora, no inicio de sua trajetoria, Didi-Huberman nao se apoiasse em Aby Warburg, que ele ainda nao tinha integrado ao seu pantheeon. Antropologia que nao representa mais um risco, mas uma chance para a Historia da arte. As imagens artisticas, observadas e analisadas com grande atencao critica, revelam processos que seu conhecimento aprofundado da filosofia o legitimam a qualificar como “dialeticos”. Suas primeiras ideias e argumentacoes, disseminadas em varios livros que se sucederam em um ritmo anual, encontraram em Aby Warburg, por volta do ano 2000, um modelo de confirmacao e consolidacao. A historiografia e a filosofia da arte de Didi-Huberman foram construidas por meio de livros que privilegiam artistas, pensadores, criticos (Fra Angelico, Giorgio Vasari, Sigmund Freud, Erwin Panofsky, Georges Bataille, Car...
Este artículo interroga el sentido de las acciones artísticas que instauran protocolos relacional... more Este artículo interroga el sentido de las acciones artísticas que instauran protocolos relacionales con las comunidades marginales y se pregunta si su puesta en práctica testimonia una voluntad de reconciliación estética o un déficit de proposición artística. De ello resultaría un arte sin arte..
En este trabajo se analiza el concepto de crítica distinguiendo sus dimensiones a la vez conceptu... more En este trabajo se analiza el concepto de crítica distinguiendo sus dimensiones a la vez conceptual, histórica y práctica. Se diferencian también tres tipos de crítica: la crítica de legitimación, la crítica empática y la crítica de intervención. La división de la responsabilidad crítica entre el crítico de arte y el artista es puesta en cuestión, en un momento en el que el arte contemporáneo no facilita la definición de sus tareas
As relações entre a arte e a filosofia mostraram-se estreitas desde o momento em que o conce... more As relações entre a arte e a filosofia mostraram-se estreitas desde o momento em que o conceitualismo introduziu a lógica da série nos seus processos. A partir da leitura cruzada entre alguns pensamentos filosóficos de vários horizontes e a obra de artistas dos anos 1970 (Mel Bochner, Robert Smithson), este artigo sugere analogias metodológicas entre construção da proposição artística e construção da proposição filosófica, o que chamamos de “razão do ritmo”. Excertos surpreendentes do “sistema das ideias cosmológicas” e da “arquitetura da razão”, em Kant, ou das famosas “séries” de Lógica do sentido, publicado em 1969 por Gilles Deleuze, permitem problematizar as convergências processuais características de uma fase histórica em que certos artistas procuraram agenciar forças enunciativas parecidas com as do conceito.The relations between art and philosophy have proved to be close when conceptual art introduced the logic of the series...
Esse estudo, rápida autobiografia intelectual, permite a seu autor entender como se formaram, par... more Esse estudo, rápida autobiografia intelectual, permite a seu autor entender como se formaram, para ele, uma filosofia da arte e uma filosofia da existência mediante objetos tão diferentes quanto a crítica de arte, a música de Monteverdi, o pensamento de Mallarmé, a teoria das relações entre as artes na época contemporânea ou a fotografia de paisagem de montanha e do homem em alta montanha. Essa filosofia da existência, nos seus aspectos artísticos, estéticos e éticos, é uma filosofia da liberdade e da perseverança fundada na ideia de uma fragilidade, de uma vulnerabilidade e de uma precariedade da vida humana sempre a ensaiar mediante esforços incessantemente reiterados. Essa filosofia não é fundamentalmente disciplinar ou acadêmica. Ela tampouco saberia ser exclusivamente conceitual, já que ela pode ser construída rente às imagens da pintura, da fotografia e dos textos literários.
L’histoire de l’art qui se forge au Brésil embrasse une variété d’objets exigeant des approches a... more L’histoire de l’art qui se forge au Brésil embrasse une variété d’objets exigeant des approches ambitieuses et expérimentales. Débattant avec les conventions historiographiques, elle se révèle ici connectée aux mondes anciens, nouveaux, parallèles et à venir puisqu’elle réinvente les catégories fécondes de l’art, des artefacts, de l’archéologie, du modernisme, du patrimoine, du baroque, du musée… Ce numéro est vente sur le site du Comptoir des presses d'universités
Premiere partie : "l'oeuvre et le sceau du monde". Soutenir l'analyse de la pen... more Premiere partie : "l'oeuvre et le sceau du monde". Soutenir l'analyse de la pensee de l'art dans les annees 20 par les philosophemes qu'elle appelle, dans sa diversite phenomenologiques, hegeliens, metaphysiques, pour cerner tous les aspects des determinations universalisantes du concept d'art; determinations toutes prises dans le schema de la reduction transcendantale de toute forme a son essence vitale; dans les constructivismes, le bauhaus, le neo-plasticisme, le purisme. . . Par de lentes avancees analytiques, nous voyons la pensee de la forme structurante culminer dans la technique absolutisee (nazisme), dont le caractere de mythe fabrique et falsificateur de l'autonomie esthetique nous enjoint d'interroger globalement la liaison esthetique a l'ethique dans le travail historique du concept totalisant de l'art. (kant et l'arche-poiesis) deuxieme partie: "l'oeuvre du descellement": suit une critique de ces pretention...
O autor analisa as conferencias de Ilya Kabakov (realizadas em Frankfurt, em 1992- 93) - nas quai... more O autor analisa as conferencias de Ilya Kabakov (realizadas em Frankfurt, em 1992- 93) - nas quais o artista russo defende a teoria de que a instalacao e uma forma de superacao da pintura que conserva alguns de seus recursos simbolicos - mas relendo-a pela categoria fundadora da tradicao russa das imagens: o icone.
A relacao de Walter Benjamin com a arte, a literatura, a historia e a politica cria um universo s... more A relacao de Walter Benjamin com a arte, a literatura, a historia e a politica cria um universo sensivel propicio a intensificacao do pensamento. Privilegiando de maneira fragmentaria as motivacoes “esteticas” que perpassam seus textos, abordamos alguns microcosmos conceituais trabalhados por ele para sugerir afinidades e convergencias com a sensibilidade artistica e a responsabilidade etica de ser artista.
L'installation condense dans un dispositif singulier une façon pour l'artiste de construi... more L'installation condense dans un dispositif singulier une façon pour l'artiste de construire un monde à partir de fragments de mondes provisoirement ajustés. Des artistes comme Joseph Kosuth ou Cildo Meireles enclenchent un processus de compréhension dans lequel l'installation comme fragment est une coupe dans le sens. À l'opposé, Ilya Kabakov insiste sur la somme esthétique. La vieille tension entre allégorie et symbole n'est pas morte aujourd'hui.
O convite da Poeticas Visuais me deixou «em pane». Por que? Por duas razoes: 1) tratando-se de po... more O convite da Poeticas Visuais me deixou «em pane». Por que? Por duas razoes: 1) tratando-se de poeticas visuais, ja faz um certo tempo que sinto sempre mais relutância em escrever textos de critica de arte. Essa relutância depende, em muitos aspectos, dos problemas inerentes ao segundo ponto: 2) o fato de escrever sobre a critica em si, de um ponto, portanto, teorico, e um exercicio que produz muitas repetiticoes, como se tudo o que ja foi escrito e publicado sobre o assunto nao adiantasse muito e exigisse que se retomasse sempre o trabalho... Observamos, ao nosso redor, a boa saude da critica de arte. Penso na producao de textos que acompanham as exposicoes, na sua qualidade razoavel ou relativamente convincente, num certo mercado, numa certa institucionalizacao da fala, da analise ou do comentario. Esse lado e o lado que eu qualificaria de pragmatico.
Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como v... more Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como vetor contemporâneo da significação. Consciente da sobrevivência das categorias tradicionais, intentamos entender o jogo metamórfico das permanências, apostando na força que a arte sempre teve de cruzar o passado e o presente. Contra o dogma que faz do novo o motor da arte, afirmamos que suas finalidades rompem raramente com motivações originárias já presentes, por exemplo, na teoria antiga da arte: “fins” diversos e transtemporais como a manifestação de uma ideia, o devir-vivo da imagem, a glorificação do artista, até o desejo de seu próprio “fim”! Ao mesmo tempo histórico e teórico, o jogo com o “fim” é uma dialética paradoxal de morte e transfiguração. Esses conceitos desafiadores funcionam como tensores produtivos: Alberti, Vasari, De Chirico, Maliévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Muniz, são algumas das referências que ritmaram trinta anos de pesquisa.
Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propos chamar... more Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propos chamar de “antropologia do visual”. E uma posicao de carater neo-warburguiano, embora, no inicio de sua trajetoria, Didi-Huberman nao se apoiasse em Aby Warburg, que ele ainda nao tinha integrado ao seu pantheeon. Antropologia que nao representa mais um risco, mas uma chance para a Historia da arte. As imagens artisticas, observadas e analisadas com grande atencao critica, revelam processos que seu conhecimento aprofundado da filosofia o legitimam a qualificar como “dialeticos”. Suas primeiras ideias e argumentacoes, disseminadas em varios livros que se sucederam em um ritmo anual, encontraram em Aby Warburg, por volta do ano 2000, um modelo de confirmacao e consolidacao. A historiografia e a filosofia da arte de Didi-Huberman foram construidas por meio de livros que privilegiam artistas, pensadores, criticos (Fra Angelico, Giorgio Vasari, Sigmund Freud, Erwin Panofsky, Georges Bataille, Car...
Uploads
Papers