RESUMO Introdução: Trazemos para o debate da Ciência Política brasileira uma discussão sobre a ut... more RESUMO Introdução: Trazemos para o debate da Ciência Política brasileira uma discussão sobre a utilidade de formatos alternativos de votação para fazer frente a episódios conjugados de isolamento social e baixa da participação eleitoral. Quais são as vantagens, condições e desafios para a inclusão do formato de votação eletrônica remota (i-voto) no Brasil? Materiais e métodos: Após levantamento exaustivo da literatura sobre voto remoto e voto remoto eletrônico, fizemos um inventário das modalidades de adoção do i-voto e das características dos países e localidades que adotaram esse modelo analisando a relação do i-voto com os níveis de participação eleitoral. Em seguida, mediante uma análise PEST/SWOT, avaliamos a factibilidade da adoção desse sistema de votação no Brasil. A análise PEST investiga mudanças nas esferas Políticas (P), Econômicas (E), Sociais (S) e Tecnológicas (T) que ocorrem em determinado ambiente e que podem exigir mudanças ou inovações. A análise SWOT elenca as Fo...
We argue that most survey measures of partisanship are misclassifying many respondents as nonpart... more We argue that most survey measures of partisanship are misclassifying many respondents as nonpartisans. Common wordings, especially those in major cross-national surveys, violate well-established best practices in questionnaire design by reading aloud a nonpartisanship option. This is akin, we show, to the taboo of inviting no-opinion responses. Consequently, most wordings produce high rates of false negatives, meaning respondents with partisan leanings who nonetheless choose the nonpartisan response. Our analysis of experimental and observational data from four countries (Brazil, Mexico, Russia, United States) shows that nearly a quarter of respondents are false negatives when read an easy nonpartisan opt out. More importantly, we demonstrate, using item response theory and other measurement checks, that wordings that remedy this problem by not inviting nonpartisan responses have greater measurement validity. Our findings show that scholars are underestimating the prevalence of partisanship and that harbors for false negatives can exist in unexpected forms.
RESUMO Introdução: Trazemos para o debate da Ciência Política brasileira uma discussão sobre a ut... more RESUMO Introdução: Trazemos para o debate da Ciência Política brasileira uma discussão sobre a utilidade de formatos alternativos de votação para fazer frente a episódios conjugados de isolamento social e baixa da participação eleitoral. Quais são as vantagens, condições e desafios para a inclusão do formato de votação eletrônica remota (i-voto) no Brasil? Materiais e métodos: Após levantamento exaustivo da literatura sobre voto remoto e voto remoto eletrônico, fizemos um inventário das modalidades de adoção do i-voto e das características dos países e localidades que adotaram esse modelo analisando a relação do i-voto com os níveis de participação eleitoral. Em seguida, mediante uma análise PEST/SWOT, avaliamos a factibilidade da adoção desse sistema de votação no Brasil. A análise PEST investiga mudanças nas esferas Políticas (P), Econômicas (E), Sociais (S) e Tecnológicas (T) que ocorrem em determinado ambiente e que podem exigir mudanças ou inovações. A análise SWOT elenca as Fo...
We argue that most survey measures of partisanship are misclassifying many respondents as nonpart... more We argue that most survey measures of partisanship are misclassifying many respondents as nonpartisans. Common wordings, especially those in major cross-national surveys, violate well-established best practices in questionnaire design by reading aloud a nonpartisanship option. This is akin, we show, to the taboo of inviting no-opinion responses. Consequently, most wordings produce high rates of false negatives, meaning respondents with partisan leanings who nonetheless choose the nonpartisan response. Our analysis of experimental and observational data from four countries (Brazil, Mexico, Russia, United States) shows that nearly a quarter of respondents are false negatives when read an easy nonpartisan opt out. More importantly, we demonstrate, using item response theory and other measurement checks, that wordings that remedy this problem by not inviting nonpartisan responses have greater measurement validity. Our findings show that scholars are underestimating the prevalence of partisanship and that harbors for false negatives can exist in unexpected forms.
Uploads
Papers by Lucio Renno