Dirceu Lemos da Silva
Jornalista e radialista, Dirceu Lemos é doutor em "Comunicação Social", com foco em plataformas digitais audiovisuais, e mestre, com ênfase em programação de TV, pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Possui especialização em “Rádio, TV e Cinema” pela Universidade Independente (Lisboa, Portugal) e em “Produção Executiva e Gestão de Televisão” pela FAAP. Trabalhou por 19 anos com produção de TV e leciona em cursos de graduação e pós-graduação desde 2004.
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PALAVRAS-CHAVES: multiprogramação; TV digital; legislação audiovisual. TV digital e multiprogramação
INTRODUÇÃO: Estudos e testes realizados, a partir de fevereiro de 2000, pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), pela Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), além de várias universidades brasileiras que participaram dos consórcios de pesquisa, apontaram o sistema de TV digital japonês ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) como sendo o melhor e o mais robusto entre os que existiam. Foram testados também o sistema norte-americano ATSC (Advanced Television Systems Committee), adotado por Estados Unidos, Canadá, México e Coréia do Sul e o europeu DVB (Digital Video Broadcast), adotado por vários países da Europa, Ásia, África e Oceania. Na fase de escolha entre os três sistemas, o padrão norte-americano, além de não possuir interatividade, privilegiava a alta definição de imagem por meio de recepção por cabo ou com antena externa. Como quase metade (47%) dos aparelhos de TV do Brasil tem recepção exclusivamente por antenas internas, o ATSC foi logo descartado (MONTEZ; BECKER, 2005, p. 102). Além disso, o padrão não contemplava a recepção móvel (em carros, ônibus e trens) e a portabilidade (celulares).
PALAVRAS-CHAVE: Cinema expandido; cinema aromático; multissensorialidade, 4D; mercado cinematográfico.
INTRODUÇÃO: O termo "cinema expandido" proposto de forma elástica e visionária por Gene Youngblood 3 , no livro Expanded Cinema (1970), caracteriza uma área muito ampla e diversificada que abrange as mais contraditórias dimensões do filme, além de criações de videoarte e artemídia, difíceis de definir e classificar (SANTAELLA, 2013). "Designa formas de espetáculo cinematográfico nas quais acontece algo mais do que somente a 1 Trabalho apresentado no GP Cinema, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. que Gene Youngblood escreveu sua obra muito antes da digitalização do cinema e do surgimento da Internet. Porém, na concepção do autor, o termo "cinema expandido" já abrangia vídeo, computadores e lasers, ou seja, hologramas. Familiarizado com pesquisas tecnológicas, ele já imaginava o ser humano do amanhã como uma mistura homem-máquina, um cyborg (YOUNGBLOOD, 1970, p.52). Em relação ao desenvolvimento futuro da produção de imagens, a que ele também se referia como cinema expandido, "Youngblood projetou no computador a utopia de uma mídia em que pensamentos e imagens mentais traduziriam imediatamente as imagens do mundo, sem interposição de processos de comunicação ou códigos. Em teoria, isso implica uma interface cerebral" (GRAU, 2007, p.197). A expressão "cinema expandido" aparece no filme de Jonas Mekas, de 1965, tendo sido criada antes por Stan Van de Beek.
PALAVRAS-CHAVES: multiprogramação; TV digital; legislação audiovisual. TV digital e multiprogramação
INTRODUÇÃO: Estudos e testes realizados, a partir de fevereiro de 2000, pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), pela Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), além de várias universidades brasileiras que participaram dos consórcios de pesquisa, apontaram o sistema de TV digital japonês ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) como sendo o melhor e o mais robusto entre os que existiam. Foram testados também o sistema norte-americano ATSC (Advanced Television Systems Committee), adotado por Estados Unidos, Canadá, México e Coréia do Sul e o europeu DVB (Digital Video Broadcast), adotado por vários países da Europa, Ásia, África e Oceania. Na fase de escolha entre os três sistemas, o padrão norte-americano, além de não possuir interatividade, privilegiava a alta definição de imagem por meio de recepção por cabo ou com antena externa. Como quase metade (47%) dos aparelhos de TV do Brasil tem recepção exclusivamente por antenas internas, o ATSC foi logo descartado (MONTEZ; BECKER, 2005, p. 102). Além disso, o padrão não contemplava a recepção móvel (em carros, ônibus e trens) e a portabilidade (celulares).
PALAVRAS-CHAVE: Cinema expandido; cinema aromático; multissensorialidade, 4D; mercado cinematográfico.
INTRODUÇÃO: O termo "cinema expandido" proposto de forma elástica e visionária por Gene Youngblood 3 , no livro Expanded Cinema (1970), caracteriza uma área muito ampla e diversificada que abrange as mais contraditórias dimensões do filme, além de criações de videoarte e artemídia, difíceis de definir e classificar (SANTAELLA, 2013). "Designa formas de espetáculo cinematográfico nas quais acontece algo mais do que somente a 1 Trabalho apresentado no GP Cinema, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. que Gene Youngblood escreveu sua obra muito antes da digitalização do cinema e do surgimento da Internet. Porém, na concepção do autor, o termo "cinema expandido" já abrangia vídeo, computadores e lasers, ou seja, hologramas. Familiarizado com pesquisas tecnológicas, ele já imaginava o ser humano do amanhã como uma mistura homem-máquina, um cyborg (YOUNGBLOOD, 1970, p.52). Em relação ao desenvolvimento futuro da produção de imagens, a que ele também se referia como cinema expandido, "Youngblood projetou no computador a utopia de uma mídia em que pensamentos e imagens mentais traduziriam imediatamente as imagens do mundo, sem interposição de processos de comunicação ou códigos. Em teoria, isso implica uma interface cerebral" (GRAU, 2007, p.197). A expressão "cinema expandido" aparece no filme de Jonas Mekas, de 1965, tendo sido criada antes por Stan Van de Beek.